O corpo encontrado no Rio Chubut, na Patagônia Argentina, na terça-feira é o do ativista indígena Santiago Maldonado, desaparecido desde um protesto por terras mapuches em agosto, informou o jornal Clarín.
+Caso de ativista desaparecido paralisa campanha eleitoral argentina
O reconhecimento foi feito pela família do ativista em uma perícia autorizada pela Justiça em Buenos Aires. As tatuagens de Santiago permitiram que ele fosse identificado, segundo seu irmão, Sergio.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/HZ45YQ63Z5LLPD3VRVGQ66Q54M.jpg?quality=80&auth=0f53f158bbfec88e896625095acc8005cff045e384e599c035b5b13a1b95e558&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/HZ45YQ63Z5LLPD3VRVGQ66Q54M.jpg?quality=80&auth=0f53f158bbfec88e896625095acc8005cff045e384e599c035b5b13a1b95e558&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/HZ45YQ63Z5LLPD3VRVGQ66Q54M.jpg?quality=80&auth=0f53f158bbfec88e896625095acc8005cff045e384e599c035b5b13a1b95e558&width=1200 1322w)
O caso de Santiago Maldonado, com paradeiro desconhecido desde agosto, mobilizou setores da sociedade argentina e rendeu acusações de abuso de autoridade contra a polícia e o governo do presidente Maurício Macri. Sua família acusou a polícia de plantar o corpo no rio, às vésperas da eleição.
O Partido Cambiemos, de Macri, e a Unidad Ciudadana, da ex-presidente Cristina Kirchner, suspenderam atos de campanha nesta semana depois da descoberta do corpo. /AP