O primeiro dia da Cúpula de Líderes do G-20 no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 18, foi marcado pela recepção de chefes de Estado realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que contou com encontros amigáveis, como com Emmanuel Macron, até a recepção mais tensa com Javier Milei — e o lançamento da Aliança Global Contra Fome e a Pobreza, que já chega a 82 duas assinaturas, incluindo a da Argentina, de última hora.
Veja abaixo a cobertura do Estadão sobre o primeiro dia do G-20.
Líderes chegam para Cúpula
Durante a manhã, Lula recebeu os chefes de Estado e representantes de organismos internacionais que vieram ao Brasil para o encontro do G-20. Entre eles, lideranças como Joe Biden, Emmanuel Macron, Justin Trudeau e Antonio Guterres.
Um dos momentos de destaque da manhã foi o encontro de Lula com Milei, que mantêm uma relação tensa desde antes de o governante argentino assumir o poder em dezembro. Os dois tiveram um encontro frio e de poucos sorrisos, em contraste com o restante dos apertos de mão dados pelo anfitrião Lula.
Durante a tarde, as lideranças tiraram a foto oficial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, mas Joe Biden não chegou a tempo do registro.
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Lançamento do Aliança Contra Fome
Como havia prometido, o Brasil, que está na presidência do G-20, realizou na abertura da cúpula o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, à qual aderiram 82 países. A aliança propõe erradicar a fome e a pobreza até 2030, além de reduzir as desigualdades.
Entre os países que já aderiram estão todos os integrantes do G-20. Apenas a Argentina ainda não havia anunciado a adesão até a manhã desta segunda-feira, mas o país decidiu aderir de última hora, após o seu lançamento.
Em seu discurso de lançamento da aliança, Lula afirmou que este será o maior legado da cúpula deste ano. Milei, por outro lado, após aderir à aliança, disse que governos não deveriam intervir no tema e só o capitalismo traz prosperidade.
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Acordo final alcançado
Após longas discussões, os líderes do G-20 divulgaram na noite desta segunda-feira a declaração final da Cúpula. O documento oficial foi concluído após entraves sobre como abordar as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio e sem a concretização da a ameaça do presidente da Argentina, Javier Milei, de não se juntar ao comunicado comum.
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