O Papa Francisco recebeu, no Vaticano, neste sábado, 27, a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do NDB, o banco dos Brics. Ela escreveu em sua conta no X (ex-Twitter) que “é sempre uma alegria estar com o Papa Francisco, amigo do Brasil e comprometido com os destinos da humanidade”.
Na rede social, a ex-presidente disse que os dois falaram sobre o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas.
Dilma reafirmou o convite para que o pontífice vá ao Brasil em novembro, para a reunião de chefes de Estado do G20, e ele sinalizou que poderá participar.
Segundo relatos, o Papa estava bem disposto e humorado durante a visita da ex-presidente. Aos 87 anos, ele evitou participar da Via Crucis, na Páscoa, para preservar sua saúde.
Dilma presenteou o Papa com o livro “Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade”, escrito por Ademir Pereira dos Santos. A obra é uma biografia do engenheiro civil, geógrafo, cartógrafo, historiador, etnógrafo, arquiteto e urbanista nascido em 1855, filho de uma escrava na zona rural de Santo Amaro da Purificação (BA). Durante o Império e a Primeira República, ele teve papel importante de reconhecimento do território nacional, e ajudou na construção da infraestrutura urbana e de serviços públicos em São Paulo e em Salvador.
Já o Papa Francisco deu de presente a Dilma alguns de seus textos doutrinários, como a encíclica “Laudato si’” e a exortação apostólica “Laudate Deum”, além de uma escultura em bronze com as escritas “amar” e “ajudar”.
O Papa explicou o significado dessa obra, de que “só é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo para ajudá-la a se levantar”.
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