Especialistas estão trabalhando para restaurar e classificar um tesouro de artefatos da última dinastia do Egito, descoberto em 63 tumbas na região do Delta do Nilo. Os artefatos incluem peças de ouro e joias que datam dos períodos tardio e ptolomaico do Egito. Posteriormente, alguns itens poderão ser exibidos em um dos museus do país, afirmou Neveine el-Arif, porta-voz do Ministério do Turismo e Antiguidades. As informações são da emissora americana ABC News.
Uma missão arqueológica egípcia, realizada com o Conselho Supremo de Antiguidades do país, descobriu os túmulos de tijolos de barro na necrópole de Tell al-Deir, na cidade de Damietta, informou o ministério em um comunicado no mês passado. Outros itens encontrados na área dos túmulos incluem estátuas, amuletos funerários e um vaso de cerâmica contendo 38 moedas de bronze datadas do período ptolomaico.
A dinastia ptolomaica foi a última do Egito antes de o país se tornar parte do Império Romano, aponta a ABC News. A dinastia foi fundada em 305 a.C., depois que Alexandre, o Grande, da Macedônia, tomou o Egito em 332 a.C. e um de seus generais, Ptolomeu, tornou-se Ptolomeu I. A liderança foi passada pelos descendentes de Ptolomeu e terminou com Cleópatra. O Egito exibiu artefatos do período ptolomaico pela primeira vez no Museu Egípcio do Cairo em 2018, com cerca de 300 itens em exposição, diz a emissora americana.
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