EUA investigam empresa dona do TikTok por espionagem de jornalistas, em meio a disputa com a China

INvestigação começou em novembro, depois de funcionários da empresa reconhecerem que a rede social coleta dados de usuários sem seu consentimento

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Por Redação
Atualização:

O Departamento de Justiça do governo dos Estados Unidos abriu uma investigação contra a ByteDance, empresa dona do aplicativo chinês TikTok, um dos mais populares do mundo atualmente. A investigação começou em novembro, depois de funcionários da empresa reconhecerem que a rede social coleta dados de usuários sem seu consentimento.

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Entre esses usuários estariam ao menos dois jornalistas, segundo o New York Times. A ByteDance, segundo os procuradores americanos, têm proximidade com o regime chinês. A investigação vem a público num momento em que o governo do presidente Joe Biden aumenta a pressão contra a rede social chinesa, por temores de que a cúpula do regime de Xi Jinping use a rede, muito popular entre jovens, para espionar os americanos.

Segundo o TikTok, o governo Biden pressiona o proprietário da empresa para vender o aplicativo - que já está sendo bloqueado nos telefones de membros de governos americanos, europeus e em outros países - sob pena de ele ser banido nos Estados Unidos.

O inquérito criminal foi noticiado em primeira mão pela revista Forbes. A jornalista que escreveu a reportagem disse que ela era uma das pessoas cujos dados foram rastreados pela empresa. Os funcionários da ByteDance envolvidos na vigilância, que posteriormente foram demitidos, tentavam encontrar as fontes de supostos vazamentos de conversas internas e documentos comerciais para jornalistas. Eles obtiveram acesso aos endereços IP e outros dados dos repórteres e pessoas com quem estavam conectados por meio de suas contas no TikTok. Dois dos funcionários estavam baseados na China.

A empresa disse que estava fazendo mudanças para evitar tais violações no futuro. Mas as garantias da empresa pouco fizeram para reprimir as crescentes demandas de políticos republicanos e democratas para bloquear ou proibir o aplicativo. O presidente Biden disse que pode apoiar um esforço, agora em andamento no Congresso, para proibir o aplicativo nos EUA./ NYT

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