EUA: Biden diz que o Serviço Secreto ‘precisa de mais ajuda’, após suposto atentado contra Trump

Agentes do Serviço Secreto dispararam contra um homem armado que foi posteriormente detido

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Por Redação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira, 16, que o Serviço Secreto norte-americano precisa de mais ajuda para cumprir suas funções, após um segundo suposto atentado contra o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump.

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“O Serviço Secreto precisa de mais ajuda”, disse Biden à imprensa na Casa Branca, depois que, no domingo, 15, seus agentes dispararam contra um homem armado, que foi posteriormente detido, perto do campo de golfe de Trump na Flórida.

Um tiroteio ocorreu nas dependências do Trump International Golf Course West Palm Beach, o resort do candidato republicano. O incidente ocorreu enquanto o ex-presidente jogava golfe no local, segundo o Gabinete do Xerife do Condado na Flórida.

Agentes do FBI fora do Trump International Golf Club em West Palm Beach, Flórida, no domingo, 15 de setembro de 2024. Menos de dois meses após a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump na Pensilvânia, autoridades policiais disseram que o pessoal do Serviço Secreto disparou contra um suspeito em um dos clubes de golfe de Trump enquanto ele estava no campo Foto: Saul Martinez/The New York Times

De acordo com as autoridades locais, Trump está seguro e a intenção por trás dos tiros é desconhecida. Um suspeito foi preso e identificado como Ryan Wesley Routh, um homem de 58 anos do Havaí. O FBI investiga o caso como uma aparente tentativa de assassinato.

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O Washington Post relata que o Serviço Secreto dos EUA há muito tempo está preocupado com a vulnerabilidade de Trump em seus campos de golfe, que permanecem abertos ao público e muitas vezes estão próximos a áreas de grande movimentação.

Há cerca de dois meses, Trump foi baleado durante uma tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia, e uma bala passou de raspão em sua orelha. O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, que tinha pesquisado na internet informações sobre Trump e tinha fotos dele salvas em seu celular, de acordo com legisladores e outras pessoas ligadas à investigação./Com AFP, AP, NYT E W.POST

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