O secretário de Estado americano, Antony Blinken, se encontrou neste sábado, 27, com o chanceler da China, Wang Yi, e expressou preocupação com as “ações provocativas” de Pequim nas imediações de Taiwan. A China considera Taiwan parte de seu território e, nos últimos anos, intensificou as ações de intimidação contra a ilha, que tem um governo democrático.
Depois da cerimônia de posse do novo presidente de Taiwan, Lai Ching-te, em maio, a China cercou a ilha com navios e aviões de guerra durante exercícios militares.
De acordo com um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, Blinken e Yi tiveram “discussões abertas e produtivas sobre temas bilaterais, regionais e globais” durante a reunião de sábado em Vientiane, a capital do Laos.
Os dois se reuniram durante uma hora e 20 minutos, o sexto encontro em 18 meses, à margem de uma reunião de chanceleres da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Blinken também mencionou a questão dos direitos humanos no Tibete e Hong Kong, assim como o apoio da China à Rússia na guerra da Ucrânia.
Depois da visita ao Laos, o secretário de Estado continuará sua viagem por seis países da região com uma escala em Hanói, Vietnã.
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Disputa marítima
Pequim afirmou que o chanceler do país asiático pediu ao seu homólogo que não alimente tensões entre a China e as Filipinas, que mantêm uma disputa territorial no Mar do Sul da China.
“Os Estados Unidos não deveriam colocar lenha na fogueira, causar problemas e minar a estabilidade marítima”, disse Wang durante uma reunião com Blinken, segundo um comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores da China./com AFP
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