EUA, França e outros aliados pedem cessar-fogo ‘imediato’ de 21 dias no Líbano

Declaração conjunta foi negociada nos bastidores da Assembleia-Geral da ONU em Nova York

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Por Redação

Os Estados Unidos, a União Europeia e nove outros países pediram nesta quarta-feira, 25, um “cessar-fogo imediato de 21 dias” no Líbano, onde os ataques entre Israel e o Hezbollah ameaçam envolver o Oriente Médio em uma guerra total. A declaração conjunta, negociada nos bastidores da Assembleia-Geral da ONU em Nova York, afirma que os combates recentes são “intoleráveis e apresentam um risco inaceitável de uma escalada regional mais ampla.”

“Pedimos um cessar-fogo imediato de 21 dias na fronteira entre Líbano e Israel para abrir espaço para a diplomacia”, diz a declaração. “Instamos todas as partes, incluindo os governos de Israel e Líbano, a endossar imediatamente o cessar-fogo temporário.”

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Estados Unidos, França, UE, Austrália, Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar assinam a declaração.

Ainda não houve reação imediata dos governos israelense ou libanês — ou do Hezbollah — mas autoridades americanas disseram que todas as partes estavam cientes do pedido de cessar-fogo e se manifestariam nas próximas horas.

Em outra declaração conjunta emitida após uma reunião à margem da Assembleia-Geral da ONU em Nova York, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmaram que “trabalharam juntos nos últimos dias” para chegar a esse pedido conjunto de cessar-fogo temporário, ao qual agora outros países aderiram.

Fumaça sobe dos ataques aéreos israelenses na vila de Kfar Rouman, no sul do Líbano. EUA, UE e outros países pediram cessar-fogo de 21 dias na região. Foto: AP/Hussein Malla

“Pedimos uma ampla aprovação e o apoio imediato dos governos de Israel e Líbano”, disseram.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, foi o primeiro a mencionar essa proposta no início do dia, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação no Líbano./AFP.

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