THE NEW YORK TIMES - Kenneth Smith, de 58 anos, foi executado pelo Estado do Alabama na noite de quarta-feira, 25. Esta foi a primeira execução com asfixia por nitrogênio realizada em território norte-americano.
A execução de Smith começou às 19h53, horário local, e ele foi declarado morto às 20h25, em uma câmara de execução em Atmore, segundo John Q. Hamm, comissário do sistema penitenciário estadual.
A Suprema Corte dos EUA permitiu que a execução avançasse apesar das objeções dos seus três juízes liberais e das preocupações dos opositores à pena de morte, que afirmavam que o método não testado poderia causar sofrimento a Smith.
Smith, que estava amarrado a uma maca com uma máscara colocada na cabeça, pareceu estar consciente por vários minutos depois que o gás nitrogênio começou a fluir para dentro da máscara, privando-o de oxigênio, de acordo com um relatório de cinco jornalistas do Alabama que testemunharam a execução. Os promotores estaduais haviam afirmado anteriormente em processos judiciais que uma execução por nitrogênio garantiria “inconsciência em segundos”.
Ele então “tremeu e se contorceu” por pelo menos dois minutos antes de começar a respirar pesadamente por vários minutos. Eventualmente, disseram os jornalistas, sua respiração desacelerou até não ser mais aparente. Hamm disse que parecia que Smith havia tentado prender a respiração o máximo que pôde.
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Antes de ser executado, Smith fez uma longa declaração final na câmara de execução, no qual disse, em parte, “nesta noite, o Alabama fez com que a humanidade desse um passo para trás”, segundo as testemunhas.
Lee Hedgepeth, um repórter do Alabama que testemunhou a execução, disse que a cabeça de Smith se moveu para frente e para trás violentamente nos minutos após o início da execução.
“Esta foi a quinta execução que testemunhei no Alabama e nunca vi uma reação tão violenta a uma execução”, disse Hedgepeth.
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