Ex-refém do Taleban é detido por acusações de agressão sexual e sequestro

Segundo a emissora CTV News, Joshua Boyle cometeu os crimes no período entre seu retorno ao Canadá, em outubro, e o dia 30 de dezembro; ele foi sequestrado em 2012 com mulher e filhos durante uma viagem pelo Afeganistão

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Por Redação
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MONTREAL, CANADÁ - Joshua Boyle, o ex-refém canadense no Afeganistão libertado em outubro, foi detido sob a acusação de agressões sexuais, sequestro e ameaças de morte, informou na terça-feira 2 a imprensa canadense.

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"Pode se dizer muito pouco no momento" sobre o caso, declarou Eric Granger, advogado de Joshua Boyle, destacando que não recebeu qualquer prova contra seu cliente. "Boyle nunca teve problemas e nenhuma prova foi fornecida.”

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Joshua Boyle e sua mulher,Caitlan Coleman, foram sequestrados em 2012 por um grupo da Rede Haqqani, ligada aos taleban, quando viajavam pelo Afeganistão Foto: Nathan Denette/The Canadian Press via AP

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Segundo a emissora CTV News, Joshua é objeto de várias acusações, incluindo agressões sexuais, violência, sequestro e ameaças de morte. Todos os crimes foram cometidos no período entre seu retorno ao Canadá, no dia 14 de outubro, e 30 de dezembro.

Segundo Granger, o juiz proibiu a "identificação das vítimas e das testemunhas envolvidas no caso".

Em entrevista ao jornal Toronto Star, Caitlan Coleman, mulher de Boyle, declarou que os atos se devem "à tensão e ao traumatismo" causados pelo sequestro, e pelos "efeitos" deste drama "sobre seu estado mental".

Caitlan, que não esclareceu se foi vítima dos crimes, disse esperar "com compaixão e perdão" que seu marido receba a ajuda necessária para se curar, acrescentando que ela e as crianças estão "em bom estado de saúde".

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Boyle e Caitlan foram sequestrados em 2012 por um grupo da Rede Haqqani, ligada aos taleban, quando viajavam pelo Afeganistão. Os dois foram libertados em outubro, com seus três filhos nascidos no cativeiro.

Em entrevista ao canal de televisão ABC, Caitlan acusou seus raptores de estuprá-la diante de seus filhos e de obrigá-la a abortar. / AFP

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