O Facebook e o YouTube retiraram do ar nesta quarta-feira, 6, um vídeo em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alega, sem provas, que a eleição presidencial dos EUA foi fraudada, mas pede que os manifestantes que invadiram o Capitólio voltem para a casa.
O vice-presidente de integridade do Facebook, Guy Rosen, tuitou que a empresa de mídia social retirou o vídeo por acreditar que a decisão diminui o risco de violência.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/QZO63HUMGVKA5IOYVVYIXVEUNU.jpg?quality=80&auth=93ca8caca1ca2a2b59277995fedd80f3d1396fb5367e06ea4e0ceead78c8ab8f&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/QZO63HUMGVKA5IOYVVYIXVEUNU.jpg?quality=80&auth=93ca8caca1ca2a2b59277995fedd80f3d1396fb5367e06ea4e0ceead78c8ab8f&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/QZO63HUMGVKA5IOYVVYIXVEUNU.jpg?quality=80&auth=93ca8caca1ca2a2b59277995fedd80f3d1396fb5367e06ea4e0ceead78c8ab8f&width=1200 1322w)
O Twitter também limitou o compartilhamento do vídeo e uma publicação de Trump “por conta de um risco de violência”, enquanto manifestantes invadiram o Capitólio dos EUA buscando forçar o Congresso a reverter a derrota eleitoral do atual presidente.
A empresa responsável pela rede social anunciou que tomaria ações contra ameaças e pedidos de violência e que restringiu “de maneira significativa o engajamento” com publicações rotuladas com sua política de integridade cívica, devido ao risco de violência. O Twitter disse que tais publicações não poderão ser respondidas, compartilhadas ou curtidas.
Nos tuítes, Trump continuou a fazer a afirmação infundada de que a eleição foi fraudulenta. No vídeo, ele também pediu que os manifestantes fossem para casa.
Trump e seus aliados espalharam de maneira contínua afirmações falsas sobre fraudes no processo eleitoral e que proliferaram em plataformas como o Twitter e o Facebook. / REUTERS