Família afirma que corpo de Shiri Bibas foi recebido por Israel após erro do Hamas

Grupo terrorista havia entregado restos mortais de outra pessoa alegando se tratar da refém

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Por Redação
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A família de Shiri Bibas confirmou neste sábado, 22, que o corpo da refém foi devolvido a Israel após um erro do grupo terrorista Hamas, que entregou restos mortais de outra pessoa como sendo da mulher.

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A transferência de novos restos mortais humanos de Gaza para Israel foi anunciada pela Cruz Vermelha na noite de sexta-feira, embora sem especificar a quem pertenciam. Horas depois a família Bibas confirmou em comunicado que o corpo entregue desta vez era de Shiri.

“Após o processo de identificação no Instituto Médico Legal, recebemos esta manhã a notícia que mais temíamos. Nossa Shiri foi morta em cativeiro e agora voltou para casa para seus filhos, marido, irmã e toda a sua família para descansar”, disseram.

Shiri Bibas, mulher que foi sequestrada e levada para Gaza em 7 de outubro de 2023 Foto: Hostages Family Forum via AP

Inicialmente, autoridades israelenses alegaram que nenhum dos quatro corpos entregues pelo grupo terrorista na quinta-feira correspondia ao da refém. O Hamas chegou a admitir na sexta-feira que havia cometido um possível erro.

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O tratamento dado ao caso tem tensionado o acordo de trégua em vigor desde janeiro em Gaza, que, no entanto, continua neste sábado, 22, com uma nova troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

A troca já começou. Dois dos seis prisioneiros do Hamas previstos para serem libertados neste fim de semana já foram entregues para autoridades israelenses. Mais de 600 palestinos presos em Israel devem ser libertados em troca.

Shiri Bibas e seus filhos Ariel e Kfir, de quatro anos e oito meses, tornaram-se símbolos da causa dos reféns feitos pelo Hamas durante seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra.

O marido de Shiri, Yarden, também foi sequestrado, mas libertado este mês, e seus pais, o argentino Yossi Silberman e sua esposa Margit, foram mortos na colônia agrícola perto de Gaza, onde todos viviam. /AFP

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