Filha de Martin Luther King diz que sonho de igualdade do pai ainda precisa ser cumprido
Em feriado americano que homenageia o líder da luta pelos direitos civis, Bernice King afirma que negros sofrem injustiças nos EUA
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Por Redação
EUA lembram dia de Martin Luther King com luta contra racismo
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Centenas de pessoas participaram de uma passeata em prol da liberdade e da igualdade entre raças nesta segunda-feira em Washington e outras cidades do... Foto: Zach Gibson/The New York TimesMais
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As manifestações ocorrem em uma época marcada pelo ressurgimento do ativismo contra o racismo. "Foi um ano (2015) de ressurgimento da luta contra o ra... Foto: EFE/ERIK S. LESSERMais
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Os Estados Unidos lembram com um feriado nacional, há três décadas, na terceira segunda-feira de janeiro, o nascimento do reverendo Martin Luther King... Foto: AP Photo/David GoldmanMais
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Apesar de Washington ter amanhecido com temperatura de 10 graus abaixo de zero, cerca de 500 pessoas e 50 organizações foram às ruas para participar d... Foto: EFE/ERIK S. LESSER Mais
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Como em 1969, centenas de pessoas percorreram as ruas de Washington, cidade onde foram realizadas as primeiras passeatas para pedir um feriado naciona... Foto: Zach Gibson/The New York TimesMais
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Muitos aproveitaram para tirar selfies no Memorial Martin Luther King Jr. Foto: Alex Wong/Getty Images/AFP
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O Dia de Martin Luther King também marcou a agenda do presidente dos EUA, Barack Obama, e o de sua mulher, Michelle, que compareceram a uma escola pri... Foto: REUTERS/Yuri GripasMais
ATLANTA - O sonho de igualdade civil e racial do reverendo Martin Luther King Jr. ainda tem que ser realizado e só dará frutos por intermédio da luta contínua, disse a filha do líder da luta pelos direitos civis na segunda-feira 18, no feriado americano que o homenageia.
Bernice King disse à plateia na Igreja Batista de Ebenezer, onde o pai dela pregava, que negros enfrentam a erosão do direito de voto, a injustiça ambiental e o aumento das mortes por armas de fogo no país. "O que o meu pai diria?", indagou ela, que era frequentemente interrompida pelo aplauso ensurdecedor. "Ele diria: 'O que está fazendo todos vocês demorarem tanto?'. Agora é o momento de ser resistente, agora é o momento de ser determinado", completou Bernice.
A fala dela foi uma entre os muitos discursos, tributos, shows e paradas marcando o trigésimo aniversário do feriado americano em memória do líder dos direitos civis. Luther King, ganhador do Nobel da Paz, foi assassinado por um supremacista branco em 1968. /REUTERS