Fittipaldi e Matarazzo perdem eleição para o Senado na Itália, mas Brasil conquista vaga na Câmara

Ex-senador na Itália, Fabio Porta garantiu novo mandato no Parlamento do país, desta vez como deputado

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Por Redação

Nomes mais conhecidos do público brasileiro na disputa pelas vagas reservadas à América do Sul no Parlamento da Itália, o ex-piloto de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi (Forza Italia) e o ex-ministro Andrea Matarazzo (PSI) perderam a disputa pela única vaga ao Senado destinada à região. Contudo, a comunidade italiana no Brasil continuará com representação na política do país europeu com a vitória de Fabio Porta (Partido Democrático) para a Câmara.

A Itália é um dos poucos países europeus a reservar vagas no Legislativo aos integrantes de suas comunidades de expatriados. A votação, no entanto, não reserva vagas a candidatos de um único país, mas de uma região - o que significa que os candidatos brasileiros disputaram com adversários de outros 12 países (na divisão feita pelo governo italiano, candidatos de Trinidad e Tobago concorrem pela região).

Emerson Fittipaldi e Andrea Matarazzo não conseguiram vaga no Senado italiano, mas Fabio Porta foi eleito para a Câmara. Foto: Nilton Fukuda/ Estadão; Helcio Nagamine/Estadão; e Divulgação/ Fabio Porta

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Fittipaldi foi o candidato ao Senado mais votado no Brasil, com 31.386 votos, de acordo com o sistema integrado de divulgação de dados eleitorais da Itália. Matarazzo ficou em 2° lugar, com 27.202 votos. Nenhum dos candidatos, no entanto, superou Mario Alejandro Borghese, da Argentina, que obteve 58.233 votos.

Na disputa pela Câmara, o ex-senador Fabio Porta conquistou uma das duas vagas destinadas ao continente. Porta foi o mais votado da coalizão da coalizão de centro-esquerda liderada pelo Partido Democrático, com 22.436 votos. A outra vaga ficou com um representante argentino, Franco Tirelli, que obteve 44.468 votos.

Após as eleições de 2018, quando o Brasil conquistou uma vaga no Senado e duas na Câmara, a Itália passou por um processo de revisão, reduzindo o número de acentos no Parlamento. Com o corte, a América do Sul perdeu metade das vagas em disputa.

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