Força Aérea dos EUA avista drones suspeitos próximos a três bases no leste da Inglaterra

Embora não esteja claro se os drones tinham a intenção de atacar as bases, os incidentes ocorreram durante uma semana tensa no Leste Europeu

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Por Redação

LONDRES-A Força Aérea dos Estados Unidos afirmou neste domingo, 24, que uma série de pequenos drones foi detectada na semana passada ao redor de três bases utilizadas pelas forças americanas no leste da Inglaterra.

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Os drones foram avistados entre quarta e sexta-feira perto das bases da RAF Lakenheath, RAF Mildenhall e RAF Feltwell. Eles foram ativamente monitorados após serem vistos nas proximidades e sobre as três bases, disse a Força Aérea dos EUA na Europa, em comunicado. A Força Aérea não identificou os responsáveis pelas incursões, mas disse que os oficiais das bases informaram que não houve impacto aos residentes ou à infraestrutura.

Lakenheath abriga a 48ª Ala de Caça, que a Força Aérea dos EUA descreve como a base de sua capacidade de combate na Europa. Mildenhall hospeda a 100ª Ala de Reabastecimento Aéreo e Feltwell é um centro para habitação, escolas e outros serviços.

Drone sobre instalações militares em Cordova, Maryland  Foto: Alex Brandon/AP

“Para proteger a segurança operacional, não discutimos nossas medidas específicas de proteção à força, mas mantemos o direito de proteger a instalação”, disse a Força Aérea. “Continuamos a monitorar nosso espaço aéreo e estamos trabalhando com as autoridades da nação anfitriã e parceiros de missão para garantir a segurança do pessoal da base, instalações e ativos.”

O ministério da Defesa do Reino Unido afirmou em um comunicado que Londres “está ciente das ameaças e mantém fortes medidas de segurança no local”.

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Guerra na Ucrânia

Embora não esteja claro se os drones tinham a intenção de atacar as bases, os incidentes ocorreram durante uma semana tensa no Leste Europeu.

Pela primeira vez, a Ucrânia atingiu alvos dentro da Rússia com mísseis de alcance intermediário fornecidos pelos EUA e Reino Unido depois que o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro Keir Starmer autorizaram o uso das armas.

Em resposta, a Rússia lançou um novo míssil balístico de alcance intermediário na Ucrânia, e o presidente Vladimir Putin apontou que seu país tinha o direito de atacar nações que permitissem que suas armas fossem usadas contra a Rússia./COM AP

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