Chuvas torrenciais que começaram durante o fim de semana provocaram inundações e deslizamentos de terra na região do Himalaia, na Índia, deixando pelo menos 50 mortos, disseram autoridades à mídia local nesta segunda-feira, 14.
As chuvas de monções, que começaram no fim de semana no Estado montanhoso de Himachal Pradesh, inundaram estradas e destruíram casas enquanto dezenas de equipes de resgate trabalham para ajudar aqueles presos sob pilhas de escombros. Entre os mais atingidos, está o distrito de Mandi, em Pradesh, onde 19 corpos foram recuperados pelas equipes de resgate, disseram autoridades à agência de notícias Press Trust of India.
Na capital do Estado, Shimla, os deslizamentos de terra derrubaram um templo hindu, que estava lotado de devotos, deixando pelo menos nove mortos e levantando temores de que o número de vítimas possa aumentar à medida que o trabalho de resgate continua. O ministro-chefe do Estado, Sukhvinder Singh Sukhu, disse que equipes de resgate em Shimla estão trabalhando para limpar os escombros e ajudar os que ainda estão presos.
Outras sete pessoas morreram quando uma avalanche destruiu repentinamente uma estrada no distrito de Solan, também em Himachal Pradesh.
Todas as escolas e faculdades do Estado foram fechadas e mais de 700 estradas inundadas foram fechadas. O departamento meteorológico da Índia alertou que chuvas moderadas a fortes atingiram várias partes do Estado na segunda-feira e disse que as chuvas podem continuar até o final da semana. O órgão havia emitido um alerta vermelho no fim de semana para chuvas intensas no Estado vizinho de Uttarakhand, onde 60 pessoas morreram em chuvas de monções nesta temporada, informou o PTI.
No mês passado, chuvas de monção recordes mataram mais de 100 pessoas em duas semanas em partes do norte da Índia, inclusive em Himachal Pradesh, que foi o mais atingido. Desastres causados por deslizamentos de terra e inundações são comuns no norte do Himalaia na Índia durante a estação das monções de junho a setembro. Os cientistas dizem que estão se tornando mais frequentes à medida que o aquecimento global contribui para o derretimento das geleiras na região../AP e EFE.
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