O ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, disse na última terça-feira, 7, que o governo adotou medidas adicionais para impedir a volta ao país de Omar bin Laden, um dos filhos de Osama bin Laden, o líder da organização terrorista Al-Qaeda, assassinado pelos EUA em maio de 2011.
Omar estava morando na região francesa de Normandia, mas foi obrigado a deixar a França em outubro de 2023 por ordem do Ministério do Interior. Ele ainda foi obrigado a entregar os seus documentos de residência às autoridades francesas.
À época, ele foi proibido de regressar à França durante dois anos. A justificativa dada para a sua saída foi a de que Omar fez publicações nas redes sociais consideradas alinhadas com o terrorismo.
Em uma publicação no X (Twitter), Retailleau disse que havia imposto uma proibição adicional para garantir que o filho de Osama não voltasse. Segundo o enunciado da publicação, Omar “não poderá voltar por nenhum motivo”.
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O jornal francês Le Parisien informou que filho de Osama bin Laden vive atualmente no Catar. Desde 2016 ele morava na região de Orne, na Normandia, com sua esposa britânica, e trabalhava como artista plástico.
Omar tentava anular a decisão imposta pelo governo francês, porém, a Justiça negou que ele pudesse voltar para o País.
Osama bin Laden foi o autor intelectual dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, além de inúmeros outros atos terroristas. Ele foi morto em 2011 no Paquistão, em uma operação das forças especiais dos Estados Unidos./AP
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