Furacão Milton perde força e deixa a categoria máxima enquanto se desloca para os EUA

Evento climático retornou à categoria 4 mas permanece sendo ‘extremamente perigoso’ segundo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Enquanto se dirigia para a costa oeste da Flórida, onde deverá atingir a costa na quarta-feira, o furacão Milton perdeu força e retornou para categoria 4 nesta terça-feira, 8, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

PUBLICIDADE

O furacão havia atingido a categoria máxima se tornando uma tempestade potencialmente catastrófica na segunda-feira, 7, levando autoridades americanas a emitirem avisos urgentes antes da tempestade.

“Espera-se que Milton continue sendo um furacão extremamente perigoso até atingir a Flórida”, disse o NHC em comunicado, especificando que a tempestade agora tem ventos sustentados de 250 km/h.

Antes de chegar à Flórida, Milton deverá atingir partes da Península de Yucatán, no México, onde atividades não essenciais estão suspensas.

Publicidade

Antes de chegar à Flórida, Milton deverá atingir partes da Península de Yucatán, no México Foto: Martin Zetina/AP

Na tarde desta segunda-feira, a velocidade dos ventos do Furacão Milton atingiu 290 quilômetros por hora. Meteorologistas do NHC disseram que a tempestade se fortaleceu num ritmo explosivo e tornou-se um furacão de categoria 5 por volta do meio-dia. Cerca de cinco horas antes, Milton ainda era um furacão de Categoria 2, com ventos próximos a 160 km/h.

Após os avisos emitidos pelas autoridades, milhares de pessoas deixaram suas casas. Para desafogar os quilômetros de trânsito que se formaram durante a fuga, as cancelas de pedágios foram levantadas e os motoristas foram autorizados a dirigir no acostamento esquerdo das rodovias.

Há menos de duas semanas, outro furacão, o Helene, atingiu a costa do Golfo. Embora os modelos de previsão variem muito, o caminho mais provável sugere que o Milton possa atingir a terra amanhã na área da Baía de Tampa. /AFP e AP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.