Genro de Trump promove plano americano de paz para Israel e palestinos

Jared Kushner, assessor do presidente americano e responsável por elaborar as propostas, faz giro por Marrocos, Jordânia e Israel nesta semana; depois, seguirá para a Suíça antes de encontrar-se com o republicano no Reino Unido

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Por Redação
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WASHINGTON - Jared Kushner, assessor e genro do presidente americano Donald Trump responsável por elaborar um plano de paz israelense-palestino, faz um giro esta semana a Rabat, Amã e Jerusalém, anunciou a Casa Branca.

Kushner visitará Marrocos, Jordânia e Israel até sexta-feira, 31, ao lado de seu braço direito, Jason Greenblatt, e do emissário americano para o Irã, Brian Hook, informou uma fonte do governo que pediu anonimato.

Jared Kushner faz giro para promover plano de paz do governo Trump para o conflito árabe-israelense que deve ter detalhes revelados em junho Foto: Brendan Smialowski / AFP

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Kushner, designado há dois anos por Trump para obter um acordo definitivo entre israelenses e palestinos, seguirá depois para Montreaux, na Suíça, e Londres, onde participará da visita de Estado de Trump ao Reino Unido.

O governo dos Estados Unidos planeja apresentar em 25 e 26 de junho, em uma conferência em Manama, o projeto econômico do plano de paz israelense-palestino, que não teve o conteúdo político anunciado até o momento. A Autoridade Palestina já anunciou que não comparecerá.

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Kushner é o responsável por elaborar as propostas e Greenblatt, um advogado que trabalha com Trump há muito tempo, tem atuado como seu braço direito nas questões relacionadas ao Oriente Médio. 

Desde que assumiu a presidência, Trump tem afirmado que sua ambição de garantir um acordo definitivo que encerre o conflito israelo-palestino. Mas as chances de ter sucesso onde todos os ex-presidentes dos EUA - tanto republicanos quanto democratas - fracassaram parecem particularmente baixas.

Os palestinos boicotam as iniciativas do governo americano desde que Trump rompeu com décadas de consenso internacional ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel em dezembro de 2017. /AFP

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