PUBLICIDADE

George Santos confessa estelionato no Brasil, faz acordo com Justiça do Rio e paga multa

Deputado americano de origem brasileira era investigado no Brasil por crime ocorrido em 2008; ele responde a 13 acusações nos EUA

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

O deputado americano de origem brasileira George Santos confessou o crime de estelionato no qual era investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e fechou um acordo de não persecução penal com o órgão. Santos concordou pagar cerca de R$ 10 mil a instituições de caridade e R$ 14 mil à vítima do crime, ocorrido em 2008.

PUBLICIDADE

O republicano participou remotamente da audiência do caso nesta quinta-feira, 11. Com o acordo, o processo é fechado e ele não é mais investigado. “Com a decisão de hoje, ele não é mais réu no Brasil”, declarou o advogado Jonymar Vasconcelos.

O acordo judicial acontece um dia depois do deputado receber 13 acusações da Justiça americana por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, roubo de dinheiro público e declarações falsas à Câmara dos Deputados. Ele chegou a ser preso na quarta-feira, 10, mas pagou fiança de US$ 500 mil e foi solto horas depois.

Imagem mostra o deputado republicano George Santos no Congresso dos EUA, em imagem de janeiro. Santos responde a processos no Brasil e nos EUA Foto: Andrew Harnik/AP

A Promotoria do Rio investigava o uso de cheques sem fundos por George Santos para comprar roupas em uma loja em Niterói. Santos teria roubado da bolsa da mãe um talão de cheques de um idoso que ela cuidava e gastado R$ 2.144 à época. O caso foi arquivado em 2011 porque a Justiça brasileira não conseguiu localizar Santos, que estava morando nos EUA. Em janeiro deste ano, o caso foi reaberto.

Um ano depois do caso, em agosto de 2009, ele admitiu o crime ao proprietário da loja em uma mensagem enviada na antiga rede social Orkut.

Apesar de ter confessado as mentiras e o estelionato, o deputado diz que não praticou um crime. “Eu não sou um criminoso aqui – nem aqui nem no Brasil nem em qualquer jurisdição do mundo”, disse em janeiro ao New York Post. /Com informações do NYT

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.