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Grupo Wagner fecha sua principal base na Rússia

Integrantes do grupo mercenário passaram a treinar militares em Belarus

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Por Redação

O grupo mercenário russo Wagner anunciou nesta segunda-feira, 17, o fechamento de sua principal base na Rússia, localizada na cidade de Molkino, na região de Krasnodar, no sul do país.

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“Estamos retirando as bandeiras da Rússia e da empresa militar privada Wagner de nossa base em Molkino. A base deixa de existir. Wagner está partindo para outros locais”, anunciou um membro do grupo em um vídeo postado na plataforma de mensagens Telegram no canal Razgruzka Wagnera, ligado aos mercenários.

Outro integrante presente durante a gravação afirmou que a base em Molkino “deixará de existir oficialmente em 30 de julho”.

Nesta imagem tirada de um vídeo divulgado pelo Prigozhin Press Service na sexta-feira, 3 de março de 2023, Ievgeni Prigozhin, proprietário da empreiteira militar Wagner Group, se dirige ao presidente ucraniano Volodimir Zelenski. Foto: Prigozhin Press Service / AP

Além disso, o projeto de pesquisa bielorrusso Gayun, que monitora a atividade militar em Belarus, relatou hoje a chegada de uma nova coluna do grupo Wagner, composta por mais de 100 carros, caminhões e ônibus, em sua nova base perto da cidade de Osipovichi.

Essa é a terceira coluna do Wagner a chegar ao país nos últimos dias e, de acordo com Gayun, “tudo indica que não será a última”.

Belarus confirmou na semana passada que alguns dos instrutores do grupo Wagner já estavam no país, de acordo com um acordo firmado após o fracassado levante contra a liderança militar russa em 24 de junho.

O Ministério da Defesa de Belarus também revelou que integrantes do Wagner haviam começado a treinar as tropas locais.

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Na segunda-feira, o país ratificou um acordo assinado com a Rússia sobre a criação e operação de centros de treinamento conjuntos para seu pessoal militar.

Até o momento não foram divulgadas informações concretas sobre o futuro do grupo Wagner em Belarus, nem o número aproximado de membros que vão atuar no país. /EFE

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