Os mercenários do grupo Wagner não irão mais participar do conflito contra a Ucrânia, depois que o líder do grupo, Ievgeni Prigozhin, se recusou a assinar um contrato com o Ministério da Defesa da Rússia. A decisão foi anunciada pelo presidente do Comitê de Defesa da Duma Estatal, Andrey Kartapolov, nesta quinta-feira, 28, de acordo com a TASS, agência de notícias estatal da Rússia.
O contrato com o ministério deveria ser assinado por “todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate”, de acordo com Kartapolov. Segundo a TASS, no dia 10 de junho, o Ministério da Defesa da Rússia disse que, para aumentar a eficácia das unidades voluntárias no grupo combinado de forças, o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, assinou uma ordem estabelecendo o procedimento para organizar as atividades de rotina dos grupos de voluntários.
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Esse documento estabelecia que os voluntários precisariam assinar contratos até 1º de julho. Além disso, isso garantiria abordagens uniformes para a organização de suprimentos e execução de tarefas. Por Prigozhin não concordar em assinar o documento, o grupo “não participaria da operação militar especial. Em outras palavras, não haverá financiamento ou suprimentos, disse Kartapolov. “Todos começaram a executar esta decisão, absolutamente correta. Todos, exceto o Sr. Prigozhin”, observou.
O grupo Wagner iniciou, no dia 23 de junho, uma rebelião interna na Rússia, contra o Ministério da Defesa, dando início a um movimento de avanço para Moscou, interrompido após um acordo com o presidente russo Vladimir Putin, que descreveu as ações do grupo Wagner como traição. Prigozhin chegou na última terça-feira em Belarus, como parte do tratado.
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