Guardas e policiais mantidos como reféns por presos são libertados no Equador

Cerca de 60 agentes de segurança haviam sido feitos reféns por membros de cartéis em seis presídios do país

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Por Redação

Presos de seis presídios do Equador libertaram os cerca de 60 agentes penitenciários e policiais que mantinham reféns, em meio a uma escalada da violência do narcotráfico, informou, nesta sexta-feira, 1, a entidade estatal encarregada das prisões (Snai).

Os 50 agentes e sete policiais “já foram libertados, passaram por exames médicos para verificar seu estado de saúde e estão em segurança”, informou a entidade em nota.

As autoridades informaram sobre as retenções na quinta-feira, mas ainda não se sabe quanto tempo os agentes estiveram em poder dos detentos e em quais prisões.

Prisioneiros de pé no telhado da prisão de Turi, onde dezenas de guardas prisionais e polícias foram raptados pelos reclusos, em Cuenca, Equador, quinta-feira, 31 de agosto de 2023.  Foto: Xavier Caivinagua / AP

Atentados em Quito

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A rebelião ocorreu após grupos armados ligados a cartéis de narcotraficantes explodirem ao menos quatro carros-bomba em Quito nesta quinta-feira, 31. Os ataques ocorreram em Quito e próximos à fronteira com o Peru e não deixaram feridos.

Os atentados ocorrem três semanas depois da morte do candidato à presidência Fernando Villavicencio e em meio a campanha do segundo turno das eleições presidenciais, entre a esquerdista Luisa Gonzalez e o direitista Daniel Noboa, marcado para 15 de outubro.

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Seis pessoas, incluindo um colombiano, foram detidas a cerca de 5 km do local de um dos ataques.

Em janeiro de 2018, um carro explodiu em frente a uma delegacia de polícia em uma cidade equatoriana na fronteira com a Colômbia (norte), deixando 23 feridos.

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