Presos de seis presídios do Equador libertaram os cerca de 60 agentes penitenciários e policiais que mantinham reféns, em meio a uma escalada da violência do narcotráfico, informou, nesta sexta-feira, 1, a entidade estatal encarregada das prisões (Snai).
Os 50 agentes e sete policiais “já foram libertados, passaram por exames médicos para verificar seu estado de saúde e estão em segurança”, informou a entidade em nota.
As autoridades informaram sobre as retenções na quinta-feira, mas ainda não se sabe quanto tempo os agentes estiveram em poder dos detentos e em quais prisões.
Atentados em Quito
A rebelião ocorreu após grupos armados ligados a cartéis de narcotraficantes explodirem ao menos quatro carros-bomba em Quito nesta quinta-feira, 31. Os ataques ocorreram em Quito e próximos à fronteira com o Peru e não deixaram feridos.
Os atentados ocorrem três semanas depois da morte do candidato à presidência Fernando Villavicencio e em meio a campanha do segundo turno das eleições presidenciais, entre a esquerdista Luisa Gonzalez e o direitista Daniel Noboa, marcado para 15 de outubro.
Seis pessoas, incluindo um colombiano, foram detidas a cerca de 5 km do local de um dos ataques.
Em janeiro de 2018, um carro explodiu em frente a uma delegacia de polícia em uma cidade equatoriana na fronteira com a Colômbia (norte), deixando 23 feridos.
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