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Guerra da Ucrânia: 1665 pessoas conseguem evacuar de Mariupol através dos corredores humanitários

As saídas ocorreram em veículos particulares dos cidadãos justamente no dia em que Rússia e Ucrânia retomaram as negociações para tentar solucionar conflito

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Por Redação
Atualização:

Um total de 1665 pessoas foram evacuadas nas últimas horas da cidade sitiada de Mariupol, no sul da Ucrânia, e de outros municípios próximos, graças aos corredores humanitários abertos pelas autoridades de Kiev.

Conforme relatado nesta quarta-feira, 30, pela Ministra para a Reintegração dos Territórios Ocupados Temporariamente da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, a evacuação iniciada foi concluída. “1.665 pessoas foram evacuadas de Mariupol e várias cidades da região de Zaporizhia ao longo dos três corredores humanitários acordados” confirmou.

Um menino sentado em frente a um prédio residencial danificado por bombardeio durante o conflito Ucrânia-Rússia. Foto: Alexander Ermochenko/Reuters

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As evacuações ocorreram em veículos particulares dos cidadãos justamente no dia em que Rússia e Ucrânia retomaram suas negociações em Istambul para encontrar uma solução para o conflito.

Segundo o funcionário do governo, 936 pessoas conseguiram deixar Mariupol e mais 729 da região de Zaporizhia, que inclui as cidades de Berdyansk, Melitopol, Enerhodar, Polohy, Orikhiv, Huliaypole e Vasylivka.

Nesta última localidade, explicou a ministra, as tropas russas conseguiram bloquear várias colunas de autocarros e caminhões de evacuação com ajuda humanitária, que acabou por ser enviada para outras cidades.

Vereshchuk lembrou que, segundo dados do município de Mariupol, cerca de 75.000 moradores da cidade conseguiram migrar para Zaporizhia até agora.

A cidade portuária de Mariupol, que tinha uma população pré-guerra de meio milhão de habitantes, é uma das cidades ucranianas que mais sofreu ataques do exército russo desde que invadiu o país em 14 de fevereiro.

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Esta cidade industrial, às margens do Mar de Azov, está sitiada por tropas russas há semanas, de modo que os poucos moradores restantes, cerca de 160.000 segundo as autoridades, não têm acesso a bens básicos, como água potável e serviços como gás ou aquecimento. /EFE

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