Guerra em Israel: o que se sabe sobre o conflito com o Hamas

Ataques deixaram centenas de mortos e milhares de feridos neste sábado

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Por Redação

O conflito entre Israel e o Hamas deflagrado neste sábado, 7, surpreendeu o mundo com um ataque planejado do grupo palestino, deixando centenas de mortos e milhares de ferido, segundo as autoridades.

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Milhares de foguetes foram disparados por milícias palestinas em direção a Israel. Em resposta, o país atacou alvos em Gaza. “Estamos em guerra”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. “Não em uma ‘operação’, não em um ‘ataque’, mas em guerra”.

O líder da ala militar do Hamas, Mohammed Deif, anunciou o início do que ele chamou de “Operação Tempestade Al-Aqsa” – em referência à mesquita Al-Aqsa, localizada na Cidade Velha de Jerusalém, terceiro local mais sagrado do Islã e o primeiro para os judeus, que se referem a ele como o Monte do Templo.

“Já chega”, disse Deif, que não é visto em público, em uma mensagem gravada na qual conclamou os palestinos do leste de Jerusalém e do norte de Israel a se juntarem à luta. “Hoje, o povo retoma sua revolução”.

Palestinos carregam o corpo de uma vítima após ataque aéreo em Israel, que deflagrou o conflito com o Hamas neste sábado, 7 Foto: Bashar Taleb/AFP

Como foi o ataque a Israel

Insurgentes do Hamas se infiltraram em pelo menos sete locais de Israel. Os combatentes se esgueiraram pela cerca da fronteira e chegaram até mesmo por via aérea em um parapente, segundo as autoridades israelenses.

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A televisão local transmitiu imagens de explosões que romperam a cerca da fronteira, seguidas pelo que pareciam ser homens armados palestinos entrando em solo israelense em motocicletas. Alguns insurgentes estariam viajando em caminhonetes.

Em resposta, as forças armadas de Israel atacaram alvos em Gaza em resposta aos cerca de 2,5 mil foguetes que constantemente fizeram soar sirenes antiaéreas até o norte de Tel-Aviv e Jerusalém, a cerca de 80 quilômetros de distância.

Não ficou imediatamente claro o que motivou a operação do Hamas, que provavelmente exigiu meses de preparação.

Ataques deixaram centenas de mortos

Os ataques entre Hamas e Israel deixaram centenas de mortos, bem como milhares de pessoas feridas, incluindo civis.

Conflito deixou 100 pessoas mortas em Israel, com 779 feridos, segundo o serviço de emergência israelense. “Desde a manhã de hoje, as equipes do Magen David Adom (equivalente à Cruz Vermelha) prestaram assistência médica a centenas de feridos e certificaram a morte de 40 pessoas”, informaram as autoridades.

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Em Gaza, por conta dos contra-ataques israelenses, os números são de 198 mortos e 1,6 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde palestino.

Israel declara guerra

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está “em guerra” com a “milícia radical”. Ele ordenou a convocação de reservistas e prometeu que o Hamas “pagará um preço que nunca conheceu antes”.

“Estamos em guerra”, disse Netanyahu. “Não em uma ‘operação’, não em um ‘ataque’, mas em guerra”. Ele também ordenou que o exército limpasse as cidades infiltradas de militantes do Hamas que ainda estavam envolvidos em tiroteios com soldados.

Em um discurso televisionado, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, alertou que a milícia havia cometido “um grave erro” e prometeu que “o Estado de Israel vencerá essa guerra”.

Hamas

O líder da ala militar do Hamas, Mohammed Deif, anunciou o início do que ele chamou de “Operação Tempestade Al-Aqsa”. O complexo da mesquita de Al-Aqsa, localizado na Cidade Velha de Jerusalém, é o terceiro local mais sagrado do Islã e o primeiro para os judeus, que se referem a ele como o Monte do Templo.

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“Já chega”, disse Deif, que não é visto em público, em uma mensagem gravada na qual conclamou os palestinos do leste de Jerusalém e do norte de Israel a se juntarem à luta. “Hoje, o povo retoma sua revolução”.

Salah Arouri, um líder exilado do Hamas, disse que a operação foi uma resposta “aos crimes da ocupação” e observou que os combatentes estavam defendendo a mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém e os milhares de prisioneiros palestinos mantidos por Israel. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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