Hamas divulga vídeo de reféns com críticas a Netanyahu e pedido de troca com prisioneiros palestinos

Israel confirmou identidade das vítimas e que elas foram feitas reféns em 7 de outubro; existe a possibilidade de teor das declarações, feitas sob coerção, ter sido determinado pelo Hamas

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O grupo terrorista Hamas divulgou um vídeo nesta segunda-feira, 30, no qual aparecem três mulheres israelenses feitas reféns após serem sequestradas no ataque do dia 7. Uma das mulheres critica a resposta do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, à crise e diz que elas estão mantidas em “condições insuportáveis”. Ela pede para que o governo as libertem.

O governo de Israel identificou as mulheres do vídeo como Daniel Aloni, Yelena Trupanob e Rimon Kirsht e confirmou que as três estão como reféns dos terroristas. Não há até a última atualização desta reportagem a confirmação de quando o vídeo foi gravado. Existe a possibilidade de teor das declarações, feitas sob coerção, ter sido determinado pelo Hamas.

PUBLICIDADE

Em um comunicado, o governo de Israel chamou as imagens de “propaganda psicológica cruel” e acusou o Hamas de praticar crimes de guerra. O comunicado também se dirige às mulheres: “Eu as abraço. Nosso coração está com vocês e com o resto dos reféns”.

O vídeo foi divulgado no momento em que Israel faz há três dias incursões terrestres na Faixa de Gaza com tanques e veículos blindados.

Publicidade

Refém resgatada

Em um outro desdobramento envolvendo os mais de 200 reféns tomados pelos terroristas nos ataques do dia 7, as Forças de Defesa de Israel e a agência de segurança Shin Bet afirmam que uma soldada capturada pelo grupo terrorista Hamas no dia 7 foi resgatada da Faixa de Gaza numa operação noturna.

Em uma declaração conjunta, a IDF e o Shin Bet afirmam que Ori Megidish está em boas condições e se encontrou com sua família. As IDF afirmam que Megidish foi resgatada durante uma operação terrestre durante a noite, mas não foram fornecidos mais detalhes. /NYT

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.