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Hamas e Israel chegam a acordo para libertar soldado capturado

Porta-voz do grupo radical confirma pacto; Shalit foi capturado na Faixa de Gaza em junho de 2006

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Por Redação
Atualização:

Atualizado às 18h39

 

GAZA - O grupo palestino Hamas, que domina a Faixa de Gaza, anunciou nesta terça-feira, 11, que chegou a um acordo com Israel para libertar o soldado Gilad Shalit, capturado em junho de 2006. Shalit seria trocado por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

 

Veja também:lista PARA LEMBRAR: A captura de Gilad Shalit

 

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Um porta-voz do braço armado do Hamas confirmou nesta tarde que um acordo teria sido alcançado com Israel. "Estamos no processo de completar questões técnicas para finalizar o acordo dentro de alguns dias", disse Abu Ubeida.

 

A informação sobre o acordo foi divulgada pela rede de TV Al-Arabiya. A troca poderia ocorrer já no mês que vem. Segundo a Reuters, a TV teria confirmado que a troca deverá ocorrer no início de novembro, com a moderação do Egito. A Al-Arabiya disse ter obtido a informação de fontes que não nomeou. O canal não deu mais detalhes.

 

Fontes do governo israelense confirmaram que houve um encontro do gabinete para discutir uma troca de prisioneiros. Uma nova reunião ocorreu no início da noite (horário local) para discutir a resposta do país ao acordo com o Hamas.

 

Troca em etapas

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De acordo com especialistas ouvidos pela Galei Tzahal, rádio do Exército de Israel, não há diferenças no número de prisioneiros palestinos que deverão ser soltos no acordo, com relação a ofertas anteriores. O Hamas exige a libertação de cerca de mil palestinos.

 

A imprensa israelense afirma que a troca deve ocorrer em etapas. Em uma primeira fase, 450 palestinos - entre eles o ativista e líder da Fatah preso em Israel desde 2002 Marwan Barghouti - devem ser libertados por Israel. O governo, contudo, negou mais tarde que Barghouti estaria na lista.

 

Em seguida, Shalit seria transferido para o Egito, e de lá para Israel. Na sequência, os palestinos restantes seriam libertados por Israel. O número total ainda não foi confirmado.

 

Com Efe e AP

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