TEL-AVIV- O grupo terrorista Hamas libertou14 reféns israelenses e três estrangeiros na Faixa de Gaza na tarde deste domingo, 26. É o terceiro grupo de civis sequestrados nos atentados de 7 de outubro em Israel libertado como parte de um acordo intermediado por Estados Unidos e Catar. Segundo o Hamas, dos estrangeiros, um é russo e os outros dois, tailandeses.
Em troca, Israel libertou 39 prisioneiros palestinos. Representantes da Cruz Vermelha ajudaram os reféns a sair de Gaza. Alguns foram entregues diretamente a Israel, enquanto outros saíram através do Egito. O exército de Israel disse que um deles foi levado de avião diretamente para um hospital israelense.
Os reféns israelenses tinham entre 4 e 84 anos, incluindo Abigail Edan, uma menina de 4 anos cujos pais morreram no ataque do Hamas em 7 de outubro.
Na tarde de sábado, a libertação do segundo grupo de reféns atrasou algumas horas, depois de o Hamas acusar Israel de não cumprir sua parte do acordo. Após pressão israelense, do Egito e do Catar, os terroristas libertaram os reféns.
Segundo o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a Cruz Vermelha deve visitar os reféns mantidos pelo Hamas que não serão libertados no atual acordo até amanhã para verificar suas condições de saúde. Os terroristas sequestraram cerca de 240 pessoas em 7 de outubro. Até agora, pouco mais de 40 foram libertados.
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu visitou neste domingo bases do Exército de Israel em Gaza e disse estar comprometido com o retorno de todos os reféns. “Estamos comprometidos com a libertação dos reféns, a derrota do Hamas e trabalhamos para que Gaza nunca mais seja uma ameaça a Israel”, disse.
Antes do acordo fechado na semana passada, as famílias dos reféns fizeram uma ampla campanha pública para pressionar o governo a negociar sua libertação.
Uma quarta rodada de troca de reféns e prisioneiros é esperada para segunda-feira, 27. É o último dia previsto de cessar-fogo durante o qual um total de 50 reféns e 150 prisioneiros devem ser libertados. A maioria são mulheres e menores de idade. /EFE e AFP
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