O grupo libanês Hezbollah afirma ter lançado mais de 200 foguetes contra várias bases militares em Israel em retaliação a um ataque que matou um de seus comandantes sêniores. O ataque do grupo militante apoiado pelo Irã na quinta-feira, 4, foi um dos maiores no conflito de meses ao longo da fronteira Líbano-Israel, com tensões crescendo nas últimas semanas.
O exército israelense disse que “numerosos projéteis e alvos aéreos suspeitos” entraram em seu território a partir do Líbano, muitos dos quais foram interceptados. Não houve relatos imediatos de vítimas.
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Na quarta-feira, 3, Israel reconheceu que havia matado Mohammad Naameh Nasser, que chefiava uma das três divisões regionais do Hezbollah no sul do Líbano, no dia anterior. Horas depois, o Hezbollah lançou dezenas de foguetes Katyusha e foguetes Falaq com ogivas pesadas no norte de Israel e nas Colinas de Golã ocupadas pela Síria. Lançou mais foguetes na quinta-feira e disse que também enviou drones explosivos para várias bases.
Os EUA e a França continuam a se esforçar para impedir que os combates se transformem em uma guerra total, que temem que possa se espalhar por toda a região. O conflito de baixa intensidade começou logo após a eclosão da guerra em Gaza. O Hezbollah diz que está atacando Israel em solidariedade com o grupo terrorista Hamas, outro grupo aliado do Irã que iniciou a guerra em Gaza com seu ataque de 7 de outubro no sul de Israel.
Os combates deslocaram dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira. No norte de Israel, 16 soldados e 11 civis foram mortos. No Líbano, mais de 450 pessoas — na maioria combatentes, mas também dezenas de civis — foram mortas./AP
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