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Hezbollah estaria planejando reação 'calculada' a Israel

Segundo fontes ligadas ao movimento libanês xiita, grupo prepara resposta, ao mesmo tempo em que quer evitar guerra com forças israelenses

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Por Redação
Atualização:

BEIRUTE/JERUSALÉM - O Hezbollah está preparando um “ataque calculado” contra Israel após drones atingirem seu escritório de mídia em Beirute, mas quer evitar uma nova guerra, disseram à agência Reuters nesta terça-feira, 27, duas fontes aliadas do movimento muçulmano xiita fortemente armado. Na segunda-feira, o Líbano considerou os bombardeios do fim de semana, atribuídos a Israel, como uma “declaração de guerra”

Uma reação “está sendo preparada de maneira que não leve a uma guerra” que o Hezbollah não quer, segundo uma das fontes. “A direção agora é para um ataque calculado, mas como as coisas transcorrerãom é outro assunto." 

Pôster do líder do Hezbollah,Hassan Nasrallah, em Beirute Foto: Aziz Taher/Reuters

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Mais cedo nesta terça-feira, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, deveria “se acalmar” depois de dizer que seu movimento está preparando uma reação à queda de dois drones israelenses em um subúrbio de Beirute.

Israel não assumiu responsabilidade pelos drones, incluindo um que explodiu, mas em um discurso feito no domingo, Nasrallah o descreveu como o primeiro ataque israelense no Líbano desde que os dois lados travaram uma guerra de um mês em 2006.

“Digo ao Exército israelense na fronteira que, a partir desta noite, fique de guarda (em alerta). Esperem por nós um, dois, três, quatro dias”, disse Nasrallah.

Uma das duas aeronaves não-tripuladas explodiu perto do solo, causando algum dano no centro de mídia do Hezbollah situado no subúrbio do sul da capital sob seu controle. Autoridades de Israel não quiseram comentar quando indagadas se seu país foi responsável.

“Ouvi o que Nasrallah disse. Sugiro que Nasrallah se acalme. Ele sabe bem que Israel sabe se defender e retribuir aos seus inimigos”, disse Netanyahu em discurso. / REUTERS

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