BEIRUTE - A milícia radical xiita libanesa Hezbollah afirmou nesta terça-feira, 22, ter atacado com foguetes duas posições nos arredores de Tel-Aviv. Entre os alvos, segundo o grupo, estavam um centro de inteligência israelense e uma base naval próxima da cidade portuária de Haifa. Os ataques aconteceram próximo à chegada do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que pousou em Israel para novas tentativas de um cessar-fogo no Líbano e na Faixa de Gaza.
De acordo com o grupo, uma “salva de foguetes” foi lançada contra a base Glilot da Unidade de Inteligência Militar 8200. No dia anterior também reivindicaram a responsabilidade por um ataque contra o mesmo alvo e indicaram o disparo de foguetes contra a base naval Stella Maris, no noroeste de Haifa.
Da mesma forma, o Hezbollah assumiu ainda na terça-feira a responsabilidade pelo lançamento de foguetes contra outra posição na cidade de Nirit, nos arredores de Tel-Aviv. Não houve registros de feridos ou danos causados pelos ataques do grupo.
O Exército israelense anunciou na segunda-feira, 21, que atingiu cerca de 300 alvos do Hezbollah no Líbano em 24 horas, depois de expandir a sua ofensiva contra o movimento pró-Irã, atacando o seu sistema financeiro.
Já nesta terça-feira, um ataque próximo da entrada de um hospital em Beirute matou 13 pessoas, incluindo uma criança, de acordo com autoridades libanesas. Outras 57 pessoas ficaram feridas. O Exército israelense afirmou ter atingido “um alvo terrorista do Hezbollah” mas disse que não tinham como alvo o Hospital Universitário Rafik Hariri.
Pelo menos 1.489 pessoas morreram no Líbano desde 23 de setembro, quando Israel intensificou os seus ataques na área, segundo um relatório da AFP baseado em números oficiais.
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O Ministério da Saúde libanês também reportou seis mortes, incluindo uma criança, na cidade de Baalbek, e quatro socorristas ligados ao Hamas, ou ao seu aliado, o movimento Amal, nas últimas 24 horas no sul do Líbano. /AFP e NYT
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