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Onda de atentados terroristas em Paris mata ao menos 153

Atirador abre fogo em restaurante no 11º distrito, homens fazem reféns em casa de shows e explosões atingem Stade de France

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Por Redação
Equipes de resgate atendem vítimas de tiroteio em restaurante de Paris Foto: Thibault Camus /AP

(Atualizada à 1h28)

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 PARIS - Em uma noite de pânico e terror, ao menos seis atentados simultâneos atingiram nesta sexta-feira, 13, pontos distintos de Paris e deixaram pelo menos 153 mortos e dezenas de feridos, segundo a rede de TV CNN, que cita fontes policiais.

 Entre outros, os alvos foram restaurantes, uma casa de shows e o Stade de France, palco da final da Copa de 1998. A polícia antiterrrorista francesa assumiu as investigações dos ataques. Até agora, nenhum grupo tinha reivindicado a autoria dos atentados. Das vítimas, a grande maioria -112 - morreu no cerco a casa de shows Bataclan, 14 no restaurante Le Cambodge, 19 no restaurante Le Carilon, 4 no Stade de France e 4 em outros ataques. 

O presidente francês, François Hollande, que assistia no estádio ao amistoso entre França e Alemanha, deixou a partida às pressas e passou a noite no Ministério do Interior para avaliar a onda de ataques.Ele decretou estado de emergência e o fechamento das fronteiras do país. O Exército deve ser enviado nas próximas horas para as ruas da capital francesa. 

Ao menos dois brasileiros ficaram feridos nos ataques, segundo a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis. Os dois passaram por cirurgia, já foram identificados, mas seus nomes não serão divulgados. 

O primeiro ataque foi registrado no restaurante Le Cambodge, de culinária cambojana, no 11º distrito da cidade. Um atirador armado com uma AK-47 abriu fogo contra a clientela e deixou mortos e feridos. Ambulâncias e policiais foram enviados ao local do ataque.

No Bataclan, uma casa de shows a pouco mais de 1 km do local do primeiro ataque, homens armados tomaram pelo menos 100 reféns que assistiam ao show da banda Eagles of Deathmetal. A polícia invadiu o local e o que se seguiu foi uma carnificina: Cerca de 100 pessoas morreram. O canal de notícias francês BFM TV afirmou que houve vários tiros antes da tomada do local.

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No Stade de France, onde duas explosões foram ouvidas no fim do primeiro tempo do amistoso, os acessos ao estádio foram fechados. A partida terminou com vitória da França por 2 a 0. Lentamente, a polícia começou a retirar os torcedores do estádio.

Segundo a polícia francesa, a partida amistosa, que terminou com vitória da França por 2 a 0, não foi interrompida para evitar pânico, mas o presidente francês, François Hollande, que assistia ao jogo, foi retirado do local ainda no intervalo. 

Após deixar o Stade de France, Hollande se reuniu com o premiê Manuel Valls e o ministro do Interior Bernard Cazeneuve para discutir as medidas tomadas contra a onda de ataques. A polícia antiterrorista foi encarregada das investigações. 

Repercussão. O presidente americano, Barack Obama, foi informado do ataque. Segundo fontes de inteligência americana, é provável que os ataques tenham sido coordenados e executados por terroristas. "Estamos chocados e estamos ao lado da França na luta contra o terrorismo", disse Obama. 

O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, disse estar horrorizado com a série de ataques na França. 

“Estamos ao lado da França”, disse o ministro alemão.O primeiro-ministro britânico, David Cameron, também ofereceu solidariedade às autoridades francesas. / Renata Tranches, comAFP, EFE, REUTERS e AP 

Este vídeo registrou o momento de uma das explosões

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Veja quai locais foram atingidos pelos atentados:

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