HONG KONG - As ruas de Hong Kong foram mais uma vez ocupadas por manifestantes, neste domingo, 8, em um protesto que testa o apelo duradouro de um movimento antigoverno que marca seis meses de manifestações.
"Esperamos que isso seja uma assinatura do nosso movimento, após seis meses, para mostrar à (líder de Hong Kong) Carrie Lam, bem como ao mundo que as pessoas não estão desistindo, elas ainda lutarão por nossa liberdade e democracia", disse Eric Lai, um dos organizadores.
A polícia concedeu liberação para a marcha, o que pode ter aumentado a participação popular. Poucas horas antes do início do meio da tarde, a polícia anunciou que havia encontrado uma pistola com mais de 100 balas que, segundo eles, seria usada durante o protesto.
Onze pessoas foram presas e punhais, espadas, cassetetes e spray de pimenta também foram encontrados em ataques em três locais, informou a emissora pública RTHK.
A manifestação foi convocada pela Frente Civil dos Direitos Humanos, grupo que organizou algumas das maiores manifestações desde que centenas de milhares de manifestantes marcharam pela primeira vez em 9 de junho contra propostas do governo, agora retiradas, que permitiriam que suspeitos de crimes fossem enviados para julgamento em Tribunais controlados pelo Partido Comunista na China continental./ AP
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.