Homem receberá R$ 23 milhões após escorregar em poça de licor em aeroporto na Inglaterra

British Airways foi condenada por não ter sinalizado aos passageiros ou coberto a poça, o que teria evitado o acidente, segundo o juiz do caso

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Por Redação

O juiz David Saunders, do Tribunal do Condado de Londres Central, condenou a British Airways a pagar €4 milhões, o equivalente a R$ 23 milhões, ao suíço Andreas Wuchner, que sofreu um traumatismo craniano ao bater a cabeça no chão dentro do aeroporto de Heathrow, em Londres, em 2017. Ele caiu após escorregar em uma poça de licor Baileys. As informações são do The Guardian.

A empresa aérea foi condenada por não ter sinalizado aos passageiros ou mesmo coberto a poça, evitando assim o acidente. A British Airways disse que a culpa foi do próprio passageiro, que, à época, tinha 35 anos de idade.

British Airways é condenada pela Justiça a pagar 4 milhões de euros, o equivalente a R$ 23 milhões, a um homem que sofreu traumatismo craniano ao bater cabeça no chão. Acidente ocorreu após ele ter escorregado em uma poça de licor Baileys dentro do aeroporto de Heathrow (foto) Foto: Skarzewiak/adobe.stock

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Segundo a reportagem do The Guardian, o acidente ocorreu quando, momentos antes de pegar o seu voo para Zurique, Wuchner fez uma pausa para tomar café. Ele já havia perdido um voo anterior devido ao trânsito, e o seu novo voo partiria dali a 15 minutos. Mesmo assim, o suíço foi até uma Starbucks e pegou quatro bebidas (dois espressos e dois macchiatos). Depois, voltou apressadamente para não perder novamente a viagem. Quando estava indo até o portão de embarque, não percebeu a poça de licor, e, segundo relatou, voou dois metros acima do chão, derrubando os cafés e batendo a cabeça ao cair, segundo The Guardian.

Desde então, ele diz sentir fortes dores de cabeça, algumas que duram durante vários dias. Com isso, não pode mais trabalhar.

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O pedido inicial de Wuchner era ser indenizado em €5 milhões pela British Airways. Entretanto, o juiz reduziu o valor em 20%, para €4 milhões. Segundo o magistrado, a pressão que o próprio passageiro se impôs para não perder o voo contribuiu para o acidente.

O advogado da companhia aérea afirmou à Justiça que o passageiro foi o responsável pelo acidente ao tentar correr com quatro cafés na mão, o que foi refutado pelo juiz.

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