PUBLICIDADE

FAB se diz preparada para atender demandas de resgate de brasileiros em Israel se necessário

Equipes de resgate estão preparadas caso seja necessária uma missão de repatriação nas zonas de conflito

PUBLICIDADE

Foto do author Sofia  Aguiar
Atualização:

A Força Aérea Brasileira (FAB) disse, neste domingo, 14, que está preparada para atender a “quaisquer demandas de resgate de brasileiros nas áreas de conflito”, após o ataque do Irã contra Israel no sábado, 13.

PUBLICIDADE

Em nota divulgada nesta manhã, a FAB diz que “mantém-se em constante prontidão, com suas tripulações e aeronaves, para se fazer presente onde o Brasil precisar.” De acordo com a FAB, o preparo não diz respeito apenas à prontidão para missões específicas, mas também necessidade de realizar uma nova missão de repatriação de brasileiros em Israel.

No ano passado, após ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel, o governo brasileiro deu início a uma operação para repatriar os cidadãos brasileiros que se encontravam nas áreas de maior perigo. A operação foi denominada “Operação Voltando em Paz”.

FAB fez missões para repatriar brasileiros que estavam em Israel após ataque do grupo terrorista Hamas em outubro de 2023 Foto: Wilton Junior/Estadão

Ataques do Irã

No sábado, 13, o Irã realizou um ataque com mais de 300 drones e mísseis em direção ao território israelense, como resposta ao bombardeio que atingiu o consulado iraniano em Damasco, capital da Síria. A ação, que ocorreu no início de abril, matou sete membros da Guarda Revolucionária do Irã.

Cerca de 99% dos drones e mísseis lançados neste sábado foram interceptados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), com a ajuda de países aliados como EUA e Grã-Bretanha para abater centenas de equipamentos ainda fora do território israelense.

Na manhã do domingo, o ministro Binyamin Netanyahu realizou uma reunião para discutir os próximos passos do país em relação ao ataque. Aliados do Ocidente pedem para que não haja nenhuma ação que possa aumentar a violência e escalar o conflito na região.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.