Irã bombardeará ‘toda a infraestrutura’ de Israel se for atacado, diz chefe do Estado-Maior

Israel e EUA ameaçam responder ao ataque de terça-feira

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Por Redação
Atualização:

O Irã bombardeará “toda a infraestrutura” de Israel se for atacado em retaliação ao lançamento de mísseis contra o território israelense. O alerta foi feito nesta quarta-feira pelo general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior do Exército da República Islâmica.

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“Se o regime sionista, que enlouqueceu, quiser continuar com esses crimes ou agir contra a nossa soberania e a nossa integridade territorial, uma operação como a desta noite (de terça-feira) será repetida com maior intensidade e todas as infraestruturas serão atingidas”, disse Bagheri à TV estatal iraniana.

Por sua vez, Israel - e os Estados Unidos- ameaçaram responder ao ataque do Irã, que disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense para vingar o assassinato dos líderes da milícia radical xiita libanesa Hezbollah e do grupo terrorista Hamas.

Israelenses sobem em cima de um míssil iraniano e tiram fotos no deserto do Negev um dia após um amplo bombardeio iraniano contra Israel na terça-feira  Foto: Menahem Kahana/AFP

O ataque iraniano, o segundo do gênero em quase seis meses, “terá consequências”, reagiu o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari. “Temos planos e agiremos onde e quando decidirmos”, acrescentou.

Resposta israelense

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, descreveu na terça-feira o ataque iraniano como um “erro grave” e garantiu que Teerã “pagará” o preço da agressão. “Quem nos ataca, nós atacamos de volta”, frisou.

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O porta-voz militar israelense anunciou, na manhã de quarta-feira (hora local), que a força aérea de seu país “continuará a bombardear fortemente o Oriente Médio”.

Os Estados Unidos, que ajudaram o seu aliado a “derrubar mísseis iranianos”, afirmaram que querem “coordenar” com os israelenses uma resposta a seu arquinimigo iraniano.

“Os Estados Unidos apoiam totalmente, totalmente, totalmente Israel”, declarou o presidente Joe Biden.

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá de urgência nesta quarta-feira para discutir a escalada das hostilidades na região, a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza e as incursões israelenses contra o Hezbollah no Líbano. /AFP

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