Israel afirma ter matado terroristas em ataque aéreo contra mesquita na Cisjordânia

Alvo do ataque foi a mesquita Al Ansar, que, segundo o exército israelense, estava sendo utilizada como centro de comando para planejar e executar ataques

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Por Redação
Atualização:

As forças militares israelenses conduziram um ataque aéreo, neste domingo, 22, na cidade de Jenin, na Cisjordânia e afirmaram ter atingido terroristas vinculados ao Hamas e Jihad Islâmica. O alvo do ataque foi a mesquita Al Ansar, que, segundo o exército israelense, estava sendo utilizada como centro de comando para planejar e executar ataques.

Os militares israelenses alegaram que os alvos visados no ataque haviam feito diversos ataques terroristas nos últimos meses e estavam planejando outro. No entanto, o exército não forneceu detalhes sobre o número de mortos ou identidades deles.

Relatos de fontes palestinas divergem das informações fornecidas pelos militares israelenses.  Foto: Francisco Seco/AP

Conforme o Ministério da Saúde palestino, as forças israelenses mataram pelo menos cinco pessoas na manhã de domingo na Cisjordânia, sendo dois homens mortos no ataque contra a mesquita.

As mortes deste domingo elevaram o número de mortos na Cisjordânia para 90 palestinos desde o início da guerra, em 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde. A maioria parece ter sido morta durante combates com as forças israelenses ou protestos violentos.

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Escalada da tensão

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O aumento da violência ameaça abrir outra frente na guerra que já dura duas semanas e pressiona a Autoridade Palestina, reconhecida internacionalmente, que administra partes da Cisjordânia e é profundamente impopular entre os palestinianos, em grande parte porque coopera com Israel em assuntos de segurança.

Israel realizou um ataque aéreo durante uma batalha em outro campo de refugiados na Cisjordânia na semana passada, no qual 13 palestinos, incluindo cinco menores, e um membro da Polícia de Fronteira paramilitar de Israel foram mortos.

O governo israelense raramente utiliza o poder aéreo na Cisjordânia ocupada, apesar de ter bombardeado Gaza governada pelo Hamas desde que o grupo terrorista invadiu a fronteira em 7 de outubro. /AP e AFP

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