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Israel ataca 75 alvos militares do Hezbollah no sul do Líbano

Entre os alvos atacados estavam depósitos de munições e plataformas de lançamento de projéteis

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Por Redação
Atualização:

O exército de Israel afirmou ter atacado 75 alvos do Hezbollah no sul e leste do Líbano durante as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 26.

“Durante a noite, o exército atingiu cerca de 75 alvos terroristas pertencentes ao Hezbollah na área de Bekaa, no leste do Líbano, bem como no sul do país” indicaram as forças armadas. Entre os alvos atacados estavam depósitos de munições e plataformas de lançamento de projéteis.

A fumaça subindo após ataques aéreos israelenses na vila de Kfar Rouman, no sul, vista de Marjayoun, sul do Líbano, na quarta-feira, 25 de setembro Foto: Hussein Malla/AP

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O Ministério da Saúde do Líbano informou que pelo menos 564 pessoas foram mortas em ataques israelenses desde segunda-feira, incluindo 50 crianças e 94 mulheres, e mais de 1.800 ficaram feridas — um número alarmante para um país ainda se recuperando de um ataque mortal a dispositivos de comunicação na semana passada.

Quase um ano de confrontos entre Hezbollah e Israel já havia deslocado dezenas de milhares de pessoas de ambos os lados da fronteira antes da escalada desta semana. Israel prometeu fazer o que for necessário para garantir que seus cidadãos possam voltar para suas casas no norte, enquanto o Hezbollah afirmou que continuará com os ataques de foguetes até que haja um cessar-fogo em Gaza, o que parece cada vez mais distante.

O tenente-general Herzi Halevi, comandante do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, disse aos soldados nesta quarta-feira, 25, para se prepararem para uma possível invasão terrestre no Líbano. Duas brigadas de reservistas foram convocadas pelas forças nesta quarta, e Israel continua realizando ataques aéreos no país.

Segundo Israel, o Hezbollah tem cerca de 150.000 foguetes e mísseis, alguns capazes de atingir qualquer lugar em Israel, e o grupo já lançou cerca de 9.000 foguetes e drones desde outubro do ano passado./ AFP e AP.

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