Israel ataca rotas de contrabando do Hezbollah e põe em risco cessar-fogo com o Líbano

Acordo de paz de Israel com o país teve início no último dia 27 de novembro; ainda não há informações sobre a quantidade de feridos

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Por Redação

O exército israelense assumiu, neste domingo, 12, a autoria de um ataque cometido contra o Hezbollah no Líbano; a investida incluiu rotas de contrabando usadas pelo movimento na fronteira com a Síria. A agência de notícias estatal libanesa NNA diz que os ataques aéreos israelenses atingiram os arredores da cidade de Yanta, no leste do país, e áreas próximas a Nabatieh, no sul. Ainda não há informações sobre a quantidade de feridos durante o ataque.

“Entre os alvos atacados estavam um lançador de foguetes, uma área militar e rotas na fronteira sírio-libanesa usadas para contrabandear armas para o Hezbollah”, informou o exército israelense. Essas ações, no entando, ameaçam o frágil cessar-fogo que entrou em vigor no dia 27 de novembro no conflito entre Israel e o grupo islâmico apoiado pelo Irã.

Moradores caminham sobre escombros em 28 de novembro de 2024, no Líbano, um dia após o cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah entrar em vigor. Foto: Hussein Malla/AP

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As forças armadas de Israel afirmam que os alvos atacados foram apresentados como ameaças pelos encarregados de monitorar o conflito repetidas vezes. Em sua declaração, o exército do país disse que estavam operando “de acordo com os acordos de cessar-fogo”.

O acordo exigia que o Hezbollah desorganizasse sua infraestrutura militar no sul do Líbano e retirasse suas forças ao norte do Rio Litani, a cerca de 30 quilômetros de Israel.

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A força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Líbano acusou Israel neste mês de uma “violação flagrante” da resolução do Conselho de Segurança da ONU na qual o cessar-fogo se baseia.

Ataques israelenses no sul do Líbano na sexta-feira, 10, mataram cinco pessoas, informou o Ministério da Saúde do país. O exército israelense disse que o ataque teve como alvo um veículo que transportava armas do Hezbollah. /AFP

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