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Gustavo Petro diz que ataque a palestinos em Gaza é genocídio e ‘lembra Holocausto’

Presidente da Colômbia anunciou a suspensão da compra de armas de Israel após ataque durante uma distribuição de alimentos que deixou mais de 100 pessoas mortas na Cidade de Gaza

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Por Redação

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou na quinta-feira, 29, que seu país suspenderá todas as compras de armas de Israel em resposta a um suposto ataque durante uma distribuição de alimentos em Gaza que matou mais de 100 pessoas. Ao fazer o anúncio da medida, Petro descreveu o ataque como um genocídio que “lembra o Holocausto”.

“Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram mortos pelo (primeiro-ministro israelense Binyamin) Netanyahu. Isso é chamado de genocídio e lembra o Holocausto, mesmo que as potências mundiais não gostem de reconhecê-lo”, escreveu Petro em uma publicação em sua conta na rede social X, onde republicou uma mensagem de outra conta com um vídeo do massacre mostrando dezenas de corpos empilhados.

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Portanto, “a Colômbia suspende todas as compras de armas a Israel”, acrescentou o presidente de esquerda, abertamente a favor da causa palestina, afirmando que o mundo deveria “bloquear” Netanyahu. Israel é um dos maiores fornecedores das forças públicas do país sul-americano.

Em 18 de fevereiro, a comparação da ofensiva israelense ao Holocausto, promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou um mal estar diplomático entre Brasil e Israel. Como reação, Netanyahu declarou o petista como pessoa non grata em seu país.

Presidente colombiano, abertamente a favor da causa palestina, afirmou que o mundo deveria 'bloquear'. Foto: EFE/ Bienvenido Velasco

Pelo menos 112 moradores da Cidade de Gaza morreram e 760 ficaram feridos na quinta-feira na rua Al Rashid, no sudeste da cidade, enquanto aguardavam a chegada de ajuda humanitária em um comboio de 32 caminhões.

As autoridades israelenses reconheceram que as Forças de Defesa de Israel (IDF) atiraram contra palestinos, mas que só fizeram isso depois que uma multidão se aproximou de forma ameaçadora./Com informações da AFP.

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