Israel aumenta prontidão militar após ameaça de retaliação do Irã por ataque a consulado

Sistemas de defesa foram fortelecidos e aviões de guerra estão prontos para ‘atacar e defender’, disse porta-voz do exército israelense; ataque atribuído a Israel na Síria deixou 16 mortos, segundo ONG

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Por Redação
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Após o Irã prometer vingança por um suposto ataque aéreo israelense que matou dois generais iranianos na Síria, os militares israelenses afirmam nesta quinta-feira, 4, que reforçaram as forças e aumentaram a prontidão das suas tropas.

“Fortalecemos a prontidão de nossas forças de combate conforme necessário, sempre que necessário”, disse o contra-almirante Daniel Hagari, principal porta-voz do Exército, aos repórteres. “Fortalecemos nossos sistemas de defesa. Temos aviões de guerra prontos para defender e para atacar em vários cenários.”

Hagari também disse que Israel interrompeu os sistemas GPS locais para “neutralizar ameaças” do exterior. Ele reconheceu que a mudança, que afetou os sistemas de navegação de tráfego, causou transtornos ao público.

Os militares israelenses também estão considerando reabrir abrigos em Tel Aviv como precaução contra um possível ataque, segundo a Agência de Notícias Mehr.

Equipes de resgate trabalham sobre os escombros do consulado iraniano em Damasco, na Síria, alvo de um ataque aéreo que o Irã atribui a Israel. Foto: SANA via AP

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Na segunda-feira, 1º, um bombardeio atingiu o consulado iraniano em Damasco, na Síria. O Irã e Síria atribuíram a culpa do ataque a Israel, que se limitou a dizer que “não comenta informações da imprensa estrangeira”.

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De acordo com os últimos números do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), 16 pessoas morreram. Os falecidos são “oito iranianos, cinco sírios e um libanês, todos combatentes, mas também dois civis — uma mulher e seu filho”, disse à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, com sede no Reino Unido.

Na terça-feira, 2, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que o “crime covarde não ficará sem resposta”. “Dia após dia, somos testemunhas do fortalecimento da frente de resistência e do desgosto e o ódio das nações livres contra a natureza ilegítima de Israel”, afirmou Raisi. O presidente iraniano condenou o que chamou de “ato desumano, agressivo e desprezível de invasão e violação flagrante das normas internacionais”, declarou./Associated Press e AFP.

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