Israel resgata quatro reféns que haviam sido capturados pelo Hamas em 7 de outubro

Operação é o maior resgate de reféns vivos desde o início da guerra; Hamas afirma que operação de resgate deixou 200 palestinos mortos

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Por Redação
Atualização:

JERUSALÉM — O Exército de Israel informou neste sábado, 8, que resgatou quatro reféns que haviam sido capturados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro durante uma “complexa operação diurna” em em Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

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De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), os resgatadados são Noa Argamani, de 25 anos, Almog Meir Jan, de 21 anos, Andrey Kozlov, de 27 anos, e Shlomi Ziv, de 40 anos. Todos foram “sequestrados” no festival de música eletrônica Nova e estavam em “boas condições médicas”, segundo militares.

Argamani tornou-se uma das reféns mais conhecidas depois de ter sido levado do festival de música. O vídeo de seu sequestro, um dos primeiros a surgir, mostrava-a sentada entre dois homens em uma motocicleta enquanto gritava: “Não me mate!”

As forças de segurança “provaram que Israel não se renderá ao terrorismo e age com criatividade e uma coragem que não conhece limites para trazer para casa os nossos reféns”, afirmou o primeiro-ministro isralenese Binyamin Netanyahu em comunicado.

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O grupo terrorista Hamas relatou, por sua vez, que pelo menos 210 pessoas foram mortas durante a operação de resgate. “O número de vítimas do massacre da ocupação israelense no campo de Nuseirat aumentou para 210 mártires e mais de 400 feridos”, afirmou a assessoria de imprensa do governo do Hamas em comunicado.

Aviões israelenses sobrevoavam a região enquanto os corpos de quase 100 palestinos mortos eram levados para o Hospital Al-Aqsa, onde o porta-voz Khalil Degran disse à Associated Press que mais de 100 feridos também chegaram. Repórteres da Associated Press viram dezenas de corpos trazidos das áreas de Nuseirat e Deir al-Balah, enquanto a fumaça subia ao longe e veículos blindados passavam.

Forças militares israelenses anunciaram que resgataram Noa Argamani, Almog Meir Jan, Shlomi Ziv e Andrey Kozlov em uma complexa operação diurna em Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Foto: Israeli Army/Handout via REUTERS

Diante deste cenário, o líder do grupo terrorista, Ismail Haniyeh, afirmou neste sábado que a “resistência continuará” após confrontos no campo de refugiados.

Em 7 de outubro, terroristas do Hamas atacaram o sul de Israel, matando 1.194 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. No ataque, fizeram 251 reféns, dos quais 116 permanecem detidos em Gaza, incluindo 41 que foram dados como mortos, segundo o Exército israelense.

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Enquanto isso, as divisões discutem no país a melhor forma de trazê-las de volta para casa. A operação deste sábado é o maior resgate de reféns vivos desde o início da guerra, elevando o total de pessoas resgatadas para sete.

Almog Meir Jan, 21, um dos quatro reféns resgatados, chega de helicóptero ao Centro Médico Sheba em Ramat Gan Foto: Tomer Appelbaum/AP

Entidades comemoram libertação

A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) celebrou o anúncio do resgate dos quatro reféns e afirmou que espera “por mais desfechos como este”. “No entanto, não podemos esquecer que ainda há 116 reféns que se encontram cativos. Não vamos sossegar até que eles sejam libertados e retornem para seus familiares”, afirmou, em nota, a instituição.

Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), declarou que o exército de Israel “fez um trabalho heróico” e afimou que o resgate “reforça pedido para que todos os reféns “sejam libertados. “Isso é possível, e o Hamas deve ser pressionado pelas lideranças globais a devolver todas as pessoas levadas em 7/10 para que seja possível encerrar esse conflito que leva dor e sofrimento para muitos inocentes”, afirmou./Associated Press e AFP.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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