Incêndio na Itália deixa dois mortos; centenas de turistas foram temporariamente realocados

Uma mulher de 42 anos morreu quando tentava salvar seus cavalos do fogo em Cefalu, ao leste de Palermo

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Por Redação

ROMA- Duas pessoas morreram, e cerca de 700 turistas tiveram temporariamente retirados de seu hotel, devido a incêndios no norte da ilha italiana da Sicília, informaram autoridades e jornais locais.

Uma mulher de 42 anos morreu quando tentava salvar seus cavalos do fogo em Cefalu, ao leste de Palermo, relatou a agência local de Proteção Civil na noite de sexta-feira, 22. A mulher estava com o pai e os irmãos, e pode ter ficado desorientada com o calor e a fumaça, acrescentou a mesma fonte.

Um incêndio florestal é visto perto de Palermo, na Itália Foto: Alberto Lo Bianco/ AP

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Um homem de 68 anos morreu após escapar de sua casa em chamas perto de Balestrate, a oeste de Palermo, informou a agência Ansa, neste sábado.

Da mesma forma, os cerca de 700 clientes do hotel Costa Verde, perto de Cefalu, foram levados para um centro esportivo na noite de sexta-feira, por conta das chamas. Por volta das 2h da madrugada de sábado (21h de sexta em Brasília) foram autorizados a voltar, uma vez que o perigo havia passado, de acordo com Ansa.

Os bombeiros sicilianos esperam um alívio neste sábado, com a chegada de chuvas que devem durar vários dias.

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Incêndios e calor

Diversos países da Europa e da África sofreram com incêndios nos últimos meses. Os países se enxergam presos em um ciclo de ondas de calor que assolam as cidades com temperaturas recordes, à medida que os efeitos das mudanças climáticas são intensificadas pelo El Niño.

São essas condições de seca provocadas pelo calor, combinadas com ventos, que desencadeiam os incêndios florestais que já somam mais de uma semana em várias regiões.

Incendios florestais tem prejudicado a Itália desde julho, principalmente na região da Sicília  Foto: Alberto Lo Bianco/ AP

A Organização Meteorológica Mundial e o Serviço Europeu de Mudanças Climáticas Copernicus estimam que julho foi o mês mais quente já registrado no hemisfério norte. Os registros anunciam novas mudanças à medida que o planeta esquenta, dizem os cientistas, com mais inundações, incêndios mais persistentes e eventos climáticos extremos ameaçando a vida das pessoas./AFP

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