Marinheiro de guarda no iate de luxo que afundou na Itália deu o alarme na noite do acidente

Naufrágio matou bilionário Mike Lynch, sua filha de 18 anos, e outras cinco pessoas; marinheiro Matthew Griffith está entre os investigados pelo acidente

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Por Redação

O marinheiro que estava de guarda na noite em que o iate do magnata britânico Mike Lynch virou na Sicília, Itália, há duas semanas, provocando sete mortes, deu o alarme e acordou o capitão, segundo informou a imprensa italiana neste domingo, 1º.

“Monitorei as condições meteorológicas durante toda a noite, em particular o vento que chegou aos 20 nós (cerca de 40 km/h). Depois acordei imediatamente o capitão que assumiu o comando das operações e deu ordem para acordar todos os outros”, disse Matthew Griffith, segundo a agência Ansa e vários jornais. Eles não citam a fonte da informação.

Foto mostra equipe de mergulhadores em meio às operações de busca pelas vítimas do naufrágio do iate de luxo, em Porticello, na Sicília.  Foto: Jonathan Brady/PA via AP

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Os procuradores da ilha italiana estão investigando possíveis crimes de naufrágio negligente e homicídio culposo após o iate “Bayesian” afundar devido a uma tromba d’água na madrugada de 19 de agosto, provocando a morte de Mike Lynch e de outras seis pessoas.

Entre os investigados pelo acidente estão o capitão James Cutfield, cidadão neozelandês; o mecânico Tim Parker Eaton, encarregado da casa de máquinas na noite do acidente; e o marinheiro Matthew Griffith, que estava de guarda.

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Cutfield confirmou que o marinheiro o acordou e que deu ordem “para informar os demais porque (ele) não gostou da situação”, segundo o jornal Corriere della Sera.

O empresário bilionário Mike Lynch, de 59 anos, celebrava com amigos, colaboradores e advogados a sua absolvição, em junho, em um julgamento por fraude nos Estados Unidos, que lhe poderia ter custado anos de prisão. O iate de 56 metros de comprimento afundou em questão de minutos depois que uma tromba d’água atingiu cerca de 700 metros do porto de Porticello, perto de Palermo; 15 pessoas sobreviveram. / AFP

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