ENVIADO AO RIO - A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, xingou neste sábado, 16, o mega empresário bilionário Elon Musk, que rebateu dizendo que o atual governo vai “perder a próxima eleição’. A mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva hostilizou o empresário no Rio, onde participa de atividades relacionadas ao G-20. A reportagem fez contato com a assessoria de Janja para comentar o assunto, mas ainda não teve resposta.
Janja participava de uma mesa de debates com o influenciar Felipe Neto sobre combate à desinformação no Cria G-20, um dos eventos paralelos à cúpula de líderes no Rio.
Ao fim do painel, ela pediu a palavra para destacar a dificuldade de aprovação de leis para regulamentar plataformas de mídias sociais e reforçou seu impacto em tragédias climáticas por causa da disseminação de informações falsas. Então, sem aparente razão, abaixou-se por causa do que parecia um ruído no ambiente onde estava, e ofendeu o dono do X.
“Fuck you, Elon Musk, eu não tenho medo de você”, disse Janja.
O bilionário reagiu em seu perfil no X momentos depois, indicando por meio da sigla “lol” que estava dando risadas do ocorrido. Ao comentar outro post na plataforma, Musk afirmou que “eles”, em indicação ao governo atual, vão perder as próximas eleições.
Musk é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e travou em embate com o Supremo Tribunal Federal sobre desrespeito a ordens legais no Brasil. Ele associava o tribunal ao governo Lula, mas, no evento, Janja afirmou que Moraes é um “grande parceiro” no combate à desinformação.
O ex-presidente Jair Bolsonaro também tentou explorar politicamente a declaração, afirmando em post no X que o Brasil tem novo problema diplomático.
Lula já mandou uma série de indiretas a Musk antes, sobretudo criticando suas operações da SpaceX. Ele foi agora apontando recentemente para integrar o futuro governo Donald Trump, como chefe do departamento de eficiência.
Nesta semana, Janja também criticou a Argentina de Javier Milei por se opor ao avanço de pautas de gênero, no momento em que a diplomacia brasileira e até a francesa se esforçam para convence-lo a ceder e aprovar um resultado final no G-20.
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