Japão ultrapassa 10% da população com mais de 80 anos e bate novo recorde de pessoas centenárias

Número de idosos do país asiático supera o de nações como Itália e Finlândia. Dados foram divulgados pelo governo japonês na véspera do feriado dedicado a pessoas com mais de 65 anos

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Por Redação

O Japão atingiu um novo marco demográfico ao registrar, pela primeira vez, 10% da população com idade superior a 80 anos. Além disso, o país asiático estabeleceu um novo recorde de centenários, com mais de 92 mil pessoas, a maioria mulheres.

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Os dados foram divulgados pelo governo japonês no domingo, dia 17, véspera do feriado nacional do ‘Dia do Respeito aos Idosos’, celebrado na terceira segunda-feira do mês de setembro. Conforme as estimativas, 29,1% dos japoneses agora têm mais de 65 anos, o que representa 36,23 milhões de pessoas.

“O Japão tem a maior taxa de idosos do mundo” afirmou o Ministério do Interior, superando nações como Itália (24,5%) e Finlândia (23,6%) nesse quesito.

Japão deverá ter desafios significativos em termos de previdência social, assistência médica e a sustentabilidade da economia Foto: Loulou d'Aki/The New York Times

Os dados revelam que, dos 124 milhões de habitantes do Japão, aproximadamente 20 milhões têm mais de 75 anos, correspondendo a 16,1% da população total, e 12,59 milhões têm mais de 80 anos, totalizando 10,1% da população.

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Japão enfrenta desafios relacionados ao envelhecimento da população

A tendência de envelhecimento no Japão é um desafio que perdura há décadas, em parte devido ao adiamento da maternidade e às dificuldades econômicas enfrentadas pelos jovens. Consequentemente, mais idosos estão ingressando no mercado de trabalho e continuando a trabalhar até idades avançadas.

Atualmente, mais de 9 milhões de pessoas com mais de 65 anos, equivalente a um quarto da população nessa faixa etária, estão empregadas, representando 13,6% da força de trabalho ativa do país.

As projeções demográficas indicam que, até 2040, a parcela da população japonesa com mais de 65 anos deverá atingir 34,8%, o que coloca o Japão diante de desafios significativos em termos de previdência social, assistência médica e a sustentabilidade da economia. /AFP

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