Emissora Fox News confirma morte de dois jornalistas na Ucrânia

Após o anúncio da morte do cinegrafista Pierre Zakrzewski, Fox confirmou a morte da jornalista ucraniana Alexandra Kuvshinova; repórter Benjamin Hall ficou ferido

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Por Redação
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A emissora americana Fox News confirmou nesta terça-feira, 15, a morte da segunda jornalista da rede na cobertura da guerra na Ucrânia. Alexandra “Sasha” Kuvshinova, de 24 anos, foi morta durante o mesmo ataque que matou o cinegrafista irlandês Pierre Zakrzewsk, de 55 anos, e deixou o correspondente Benjamin Hall, um jornalista britânico, ferido.

Ambos estavam no mesmo carro quando foram atingidos, na segunda-feira. Hall perdeu uma perna. Segundo a BBC, ele permanece internado em um hospital da capital ucraniana. No domingo, o jornalista americano Brent Renaud morreu enquanto fazia uma reportagem em Irpin, também nos arredores de Kiev.


Pierre Zakrzewski, cinegrafista da Fox News morto em Kiev, durante cobertura em 14 de março. Foto: Pierre Zakrzewski/Fox News via AP

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Eles foram atingidos por um bombardeio russo enquanto viajavam em Horenka, nos arredores de Kiev, disse a diretora executiva da emissora, Suzanne Scott. Zakrzewski, que morava em Londres, trabalhava na Ucrânia desde fevereiro, e era um veterano na cobertura de conflitos no Iraque, Afeganistão e Síria.

Jornalistas lamentaram a morte de Zakrzewski. “Eu trabalhei com Pierre muitas vezes ao redor do mundo. Ele era um absoluto tesouro. Enviando todas as nossas orações com pesar à mulher de Pierre e sua família”, escreveu John Roberts, apresentador da rede americana.

Kuvshinova era um jornalista local que trabalhava com a equipe de reportagem da Fox News. Sua morte foi confirmada pelo Ministério do Interior ucraniano.

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No dia 1º de março, o cinegrafista Yevhenii Sakun foi um dos cinco mortos no ataque russo a uma torre de televisão na capital da Ucrânia. Ele foi o primeiro relato oficial de um jornalista morto no conflito.

A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, condenou o ataque que levou à morte dos jornalistas. “Os jornalistas têm um papel crítico no fornecimento de informações durante um conflito e nunca devem ser alvos”, escreveu ela. “Peço respeito aos padrões humanitários internacionais, para garantir que jornalistas e trabalhadores da mídia sejam protegidos.”. /W.Post e NYT

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