Líder da centro-direita Luís Montenegro é nomeado primeiro-ministro de Portugal após vencer eleições

Advogado assume o lugar de António Costa, que renunciou após investigação por corrupção atingir ministros do governo

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Por Redação
Atualização:

Luís Montenegro foi nomeado primeiro-ministro de Portugal após vencer as eleições legislativas de 10 de março à frente da Aliança Democrática, coalizão da direita moderada, anunciou o presidente Marcelo Rebelo de Sousa nesta quarta-feira, 20.

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Aos 51 anos, o advogado assume no lugar de António Costa - o veterano da esquerda portuguesa que estava no cargo há quase uma década e renunciou depois que uma investigação por corrupção atingiu ministros do governo. Sem maioria estável no Parlamento, Montenegro terá que se entender com a extrema-direita, que se consolidou como terceira força política portuguesa.

Em um comunicado no site da Presidência, Rebelo de Sousa disse que, após a vitória da Aliança Democrática nas eleições legislativas e das consultas com todos os partidos que conquistaram cadeiras no Parlamentou, decidiu nomear Luís Montenegro como chefe de governo.

Luís Montenegro fala com a imprensa após ser nomeado primeiro-ministro de Portugal.  Foto: Miguel A. Lopes/ EFE

O secretário-geral do Partido Socialista, segundo mais votado nas eleições, Pedro Nuno Santos, confirmou que será o líder da oposição, destacou Rebelo de Sousa. Ela já havia reconhecido a derrota após a votação.

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Como novo primeiro-ministro, o próximo passo de Montenegro será apresentar ao presidente a composição de seu futuro governo.

Ignorando todas as formalidades, Marcelo Rebelo de Sousa fez o anúncio com duas cadeiras parlamentares ainda a serem alocadas por meio do resultado da votação dos cidadãos portugueses residentes no exterior. Por enquanto, com 99,97% dos votos apurados no pleito, a AD já conseguiu 79 cadeiras, o Partido Socialista 78, e o Chega, de ultradireita, 49.

Projeções da imprensa portuguesa apontam que uma das cadeiras restantes no Parlamento de 230 assentos ficará com a AD, e a outra com o Chega./AFP e EFE

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