Lula diz a premiê australiano que tem proteção do meio ambiente como prioridade

Os políticos conversaram por 35 minutos na primeira reunião bilateral do presidente brasileiro na cúpula do G-7

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Foto do author Eduardo Gayer
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A HIROSHIMA, JAPÃO - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a proteção do meio ambiente é uma prioridade de sua gestão, em reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, nesta sexta-feira, 19, durante o encontro do G-7, que conta com Brasil e Austrália como países convidados.

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Lula e Albanese reuniram-se por cerca de 35 minutos em Hiroshima, no Japão, antes dos painéis do G-7, que começam no sábado, 20. Além de participar dos painéis do evento multilateral, o chefe do Executivo do Brasil terá nove reuniões bilaterais e um encontro com empresários.

“O presidente também deixou claro que uma de suas prioridades é reforçar a proteção do meio ambiente e da biodiversidade. E mencionou os investimentos australianos na produção de hidrogênio verde no estado do Ceará que, segundo ele, complementam a matriz energética brasileira, que ‘já é bastante limpa’”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese  Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da Republica

Mercado de trabalho

O comunicado do Itamaraty confirma que Lula e Albanese debateram a regulamentação do mercado de trabalho após a chegada dos aplicativos, como antecipou o Broadcast.

“O presidente brasileiro lembrou ao premiê australiano que, como ambos são políticos de origem trabalhista, é importante pensar em como promover novas relações entre capital e trabalho, inclusive para evitar a precarização gerada pelas novas tecnologias e fortalecer os sindicatos, ‘a exemplo do que aconteceu na reforma trabalhista da Espanha’”, acrescenta o Itamaraty.

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De acordo com a nota, Albanese destacou a importância da eleição de Lula em 2022, sobretudo na defesa do meio ambiente, enquanto o presidente brasileiro defendeu que sua volta ao Palácio do Planalto significa a ressurgência do Brasil nas relações internacionais.

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