O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou, na noite deste domingo, a morte do ex-presidente americano Jimmy Carter. O político faleceu em sua casa, aos 100 anos, onde vivia sob cuidados paliativos.
Segundo Lula, Carter foi um “amante da democracia” e “defensor da paz”. Em uma nota publicada em uma rede social, Lula lembrou a atuação da Carter, durante a ditadura militar no País, pela libertação de presos políticos pelo regime.
“Jimmy Carter foi senador, governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos. Foi, acima de tudo, um amante da democracia e defensor da paz. No fim dos anos 70, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Depois, como ex-presidente, continuou militando pela promoção dos direitos humanos, pela paz e pela erradicação de doenças na África e na América Latina”, afirmou Lula.
Para o presidente brasileiro, Carter conseguiu, após deixar o cargo, ter um trabalho “tão ou mais importante” do que o seu mandato na Casa Branca.
“Carter conseguiu a façanha de ter um trabalho como ex-presidente, ao longo de décadas, tão ou mais importante que o seu mandato na Casa Branca. Criticou ações militares unilaterais de superpotências e o uso de drones assassinos.”, disse o presidente brasileiro.
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Ele também lembrou a atuação de Carter como mediador de conflitos em países como Venezuela e Haiti.
“Trabalhou junto com o Brasil na mediação de conflitos na Venezuela e na ajuda ao Haiti. Criou o Centro Carter, uma referência mundial em democracia, direitos humanos e diálogo. Será lembrado para sempre como um nome que defendeu que a paz é a mais importante condição para o desenvolvimento”.
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